Daniel estava andando pela casa percebendo sinais do que Anne havia dito sobre a casa estar limpa, e essa ser a prova de que ela não estava chapada quando viu a tal de Nora. Realmente ela tem razão, nem ele e nem sua mulher haviam limpado a casa. Jennifer se isolava todos os dias em seu escritório para tentar terminar o romance enquanto Daniel fazia outros trabalhos mais curtos, como por exemplo, escrever para o jornal local. Daniel havia testemunhado um evento semeliante no dia anterior quando Anne havia tido seu pesadelo. Depois de socorrê la, quando ele retornou ao escritório, ele reparou o quanto o lugar parecia limpo e no café fresco que estava em sua caneca. Agora Daniel estava começando a acreditar na filha. Ele estava indo pedir desculpas a ela, mas ela estava dormindo. Então ele resolveu que iria falar com ela mais tarde.
Ele então resolveu chamar a policia para revistar o terreno alegando que uma mulher que estava vestida de empregada domestica invadiu sua propriedade para trabalhar de graça com governanta sem o consentimento dele ou de sua mulher. Os policiais riram como se aquilo fosse um trote ou como se ele fosse um maluco tendo visões no meio da noite. Mais os policiais tiveram que vir e depois de revistar o longo terreno e a casa e não encontrar nada. Eles ainda submeteram Daniel ao exame do bafômetro e outros procedimentos. Humilhado, Daniel chegou a conclusão que jamais iria entender o que estava acontecendo, então ele resolveu ir dormir.
Como Jennifer estava trabalhando no romance ainda, Daniel teve que se deitar sozinho naquela noite. Ele entro no quarto, começou a tirar sua roupa do dia a dia e a por o seu pijama. Foi quando ele olhou no espelho e a viu pela primeira vez.
Ela estava parada em frente a porta do quarto como se aguardasse ordens. Nora então olhou para Daniel, que estava apavorado e apenas disse:
- O quarto é ... - Nora não teve tempo de terminar a sua frase, algo horrível, indescritível aconteceu naquele segundo, algo de Daniel jamais ira esquecer. Pois foi uma das ultimas coisas que ele viu antes de acordar assustado no meio da madrugada. Um sonho, talvez. Um aviso, talvez. Ou também pode ser um pedido de socorro.
