Amor e Mistérios (Intersexual)

Capítulo 30

Aviso

Logo no início do capítulo teremos cenas pesadas.

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Camila Points of View

A semana que se seguiu foi um inferno, tive que roubar das pessoas que mais amava para proteger as mesmas já que Peter ameaçava todos eles, tive que me afastar de Lauren pra que nada acontecesse a ela e isso me doeu tanto, eu não dormia, eu não tinha fome, eu não tinha ânimo pra nada, eu estava sob os comandos de um louco que sempre ameaçava as pessoas que amo caso não fizesse o que me pedisse e isso estava acabando comigo. Ele tinha planos pra mim e eu sabia exatamente quais eram esses planos o que me fazia ficar ainda mais apavorada.

No sábado eu não estava muito afim de ir à festa da fogueira mas por algum motivo Peter me forçou a ir, eu não estava com ânimo algum pra festa e por isso fiquei quieta no meu canto apenas observando as pessoas se divertirem, vi Lauren em uma rodinha dançando e se divertindo e instantaneamente um sorriso se formou em meu rosto, era bom ver que ela estava feliz, quando Lauren notou que eu a olhava, tentei disfarçar mas ela veio até mim o que me deixou com medo pois eu sabia que Peter estava me rondando, conversamos um pouco, sua voz me confortava e me trazia paz em meio a tantas coisas acontecendo, ela me pediu um beijo, eu sabia que era arriscado demais beija-la mas quando olhei para seus olhos minha vontade foi maior do que qualquer medo que eu estava sentindo. Eu a beijei e que saudade eu estava do beijo dela, ela me acalmava quando nos afastamos avistei Peter me olhando, sua expressão não era nada boa, ele fez um sinal para que eu me afastasse de Lauren e foi o que fiz.

Sai caminhando pela multidão tentando sair daquela festa sem que meu tio me visse, mas tudo foi em vão quando senti alguém puxar meu braço e me levar para o meio da floresta que cercava a clareira, Peter apertou meu braço com força e foi me arrastando floresta adentro, tentei escapar algumas vezes mas ele apertou ainda mais meu braço e foi me arrastando sem dizer uma palavra. Meu coração estava a mil, Peter era um psicopata louco e eu tinha medo do que ele pretendia fazer comigo, ele me arrastou até chegarmos a uma casa de madeira abandonada no meio da floresta, ele chutou a porta com agressividade fazendo-a abrir com um estrondo, me arrastou para dentro e me jogou em cima de um colchão sujo que havia ali, havia algumas roupas jogadas em cima do colchão e comidas enlatadas abertas em cima de uma mesa empoeirada, aquele era o esconderijo dele, era ali que ele ficava sempre que desaparecia e estar ali fez com que uma onda de pavor me inundasse.

[A cena a seguir pode causar desconforto ou gatilhos em algumas pessoas, se alguém não se sentir confortável em ler é só pular.]

– Eu mandei você ficar longe daquela idiota. - Sua voz transparecia raiva. – Sua vadia.

– Cala a boca! - Gritei.

– Olha como fala comigo. – Peter se aproximou de mim e eu me encolhi. – Sou seu tio e exijo respeito.

– Você não tem que exigir nada. – Falei com nojo daquele homem.

– Fica quieta. – Peter puxou meu cabelo me fazendo ficar de pé. – Tira a roupa.

– O quê? Não vou tirar minha roupa.

– Tire a roupa. – Peter me encarava com raiva. – Já faz tempo que quero isso, então tire a droga da roupa agora.

– NÃO VOU TIRAR A ROUPA! - Gritei.

Peter puxou meu cabelo me fazendo ficar mais próxima de si e então começou a tirar minha blusa, eu tentava impedi-lo mas ele era mais forte, ele arrancou minha blusa, olhou pra mim com olhos famintos, aproximou sua boca de meu pescoço e começou a me dar mordidas fortes e chupões que certamente ficariam marcados, eu não iria deixar ele fazer as mesmas coisas que ele fazia quando eu era criança eu iria lutar até morrer mas deixar ele me usar novamente eu não deixaria, Enquanto Peter beijava meu pescoço lhe dei uma joelhada em seu pênis, ele urrou de dor e caiu de joelhos, ele se contorcia de dor então aproveitei pra sair correndo, mas quando estava quase chegando a porta ele agarrou meu pé me fazendo cair, Peter me jogou em seu ombro impedindo que eu fugisse e me colocou com brutalidade em uma cadeira de madeira fazendo com que eu batesse minha cabeça com força em algo, fiquei meio zonza e ele se aproveitou disso pra me amarrar.