Capítulo Nove - Falso salvador?

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  Estava sendo arrastada pela floresta, minhas mãos estavam gélidas por conta da neve.

 Minhas cordas vocais já estavam exaustas, por mais que eu gritasse ninguém iria me escutar. Minhas cabeça doía e eu sentia o sangue escorrer pela minha sobrancelha, ele tinha me dado uma coronhada com a arma.

     

P.O.V. Justin Bieber

 Meu pai estava impaciente, algo estava dando errado, o cara que iria trazer a garota estava demorando demais. Foi aí que eu resolvi sair pela floresta, ninguém conhecia aquele lugar mais que eu, não duvidava nada que o babaca do cara tinha se perdido junto com a garota, a qual eu estava ansiosa para ver.

    Enquanto eu andava por cima de alguns galhos ouvi alguém gritando, seria a garota?

Corri em direção a voz e logo avistei um homem arrastando uma mulher, confesso que até me deu dó, o cara era duas vezes o tamanho dela, ela estava aparentemente exausta e com um machucado na testa.

- Larga ela porra. - cruzei os braços e olhei pra ele, saquei minha arma e o cara se assustou, mas ainda segurava a menina como se fosse a coisa mais valiosa do mundo.

- Desculpa, mas um pai não pode educar mais sua filha como antigamente?  -Ele respondeu e eu tive vontade de rir, mas que porra de desculpa era aquela? A garota me olhava com um olhar de piedade, foi ai que eu percebi que era a metida do bar, ué, ela não era a boazada? Minha vontade era de deixar ela ali mas meu pai não iria deixar barato e iria fazer eu ir atrás dela até o inferno se fosse preciso.

- Já falei pra soltar ela porra. - Aumentei meu tom de voz, minha paciência estava acabando. Dei um tiro pra cima e ele deu um pulo, soltando a garota e fazendo a mesma correr para trás de mim. Não pude deixar de reparar que a mimadinha tinha um belo par de seios. - Quer saber? Cansei. - Sorri um tanto diabólico e dei um tiro na perna do cara, idaí se ele era parceiro do meu pai? Por mim os dois podiam queimar no inferno.

  O homem gritou de dor e caiu no chão, transformando a neve vermelha e espessa que antes era branca e fina.

 Peguei a garota pelo braço e fui a arrastando.

- Ta louca caralho? Sabia que essa hora todas estão em casa? - Olho pra ela.

  - Eu não sou como as outras dessa cidadezinha, desculpa desapontar. - Ela debochou, se eu soubesse que ela seria assim mal educada, tinha deixado ela morrer.

- Está fazendo eu me arrepender de ter te salvado. - Aperto ainda mais o braço dela.

- Caramba ta doendo, me solta! Já posso voltar sozinha pra casa!

- Quer mesmo andar sozinha nessa floresta? Vai lá então. - Solto o braço dela e vou andando na frente, a garota fica parada e quando eu vou me afastando dela a mesma corre até mim. - Achei que quisesse ir embora. - Prendi o riso - Mas ainda bem que não foi. - Olho um tanto sério pra ela e bato a minha arma na cabeça dela fazendo a garota desmaiar em questão de segundos. - Bem melhor assim - sussurro e pego ela no colo, ri fraco com os meus pensamentos ao olhar mais de perto corpo dela, tão linda dormindo com a boca calada que me fazia ter pensamentos que eu nunca tivera.

Vou andando até a minha casa, onde coloco ela deitava em minha cama, ela só acordaria amanhã.

The HijackersWhere stories live. Discover now