"O amor pode atravessar várias fronteiras, eu me perguntava se a morte era uma delas."
Jiwoo, uma garota que sempre fora apaixonada pela mesma pessoa se vê perdida com a morte do seu amado e tenta descobrir a todo custo a causa da sua morte.
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- Você enlouqueceu? – Peguntou Chanyeol.
Ele estava sentado na minha cama tentando me convencer, de alguma forma, que procurar Jaebum não era uma boa ideia e que era melhor eu me manter afastada dele:
- Você tem algum motivo para me convencer de que eu não devo me aproximar dele? – Parei de andar o encarando – Ele é um criminoso, uma pessoa ruim, ou você tem medo que eu caia de amores por ele ?
Chanyeol riu:
- Bem, eu apenas não gosto dele – Ele respirou fundo – Ele é o EX DA MINHA NAMORADA!
Eu queria rir:
- Isso é ridículo, você não precisa odiar alguém só porque ele já teve uma relação com sua atual.
Ele bufou:
- Se ela terminou com ele certamente tinha um motivo.
- Isso não me interessa, eu só quero saber mais sobre a vida do Young, sei lá, eu me sinto como se já não o conhecesse.
- Do que está falando Jiwoo?
Eu neguei:
- Nada, esqueça. – Na mesma hora a imagem do Jaebum jogando uma rosa vermelha no caixão preencheu minha mente – Por que uma rosa vermelha?
Saí do quarto com Chanyeol no meu encalço, avisei a minha mãe que iria sair, ela pareceu surpresa mas não me impediu, e Chanyeol teve que desistir da ideia de fazê-lo:
Um motorista me esperava na porta da casa, mas eu apenas recusei, indo até a garagem e pegando as chaves do carro do meu irmão:
- Ele vai me matar, mas é por uma causa nobre – Falei comigo mesma
Eu já havia feito minha pesquisa: Jaebum era um estudante de arquitetura na universidade de Seul, o que me impressionou um pouco no inicio mas não me deteve, eu procurei os horários de aula dele e rapidamente descobri que pela tarde o garoto praticava basquete como atividade extracurricular, decidi visita-lo nesse horário.
Assim que cheguei no campus da universidade uma onda de nostalgia me atingiu, todas aquelas pessoas a minha volta estudando ou apenas se divertindo fazia com que eu sentisse saudades de quando eu estudava design na França, mas infelizmente não havia aproveitado quase nada da minha vida universitária.
Parei um garoto que andava distraído pelo campus, ele me parecia conhecido por isso não me acanhei em para-lo:
- Olá – Cumprimentei-o – Você saberia me dizer onde fica o ginásio do campus?
Ele pareceu surpreso no inicio mas logo me respondeu:
- Fica seguindo pela rua principal, siga em frente até ver uma estrutura grande aparentemente de metal, não é difícil de se achar.
