Hey there, Winchesters

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Estava a entrar no Lebanon, na minha Harley Davidson quando vi os Winchesters. Estavam vestidos de agentes do FBI, que, segundo o meu pai era uma coisa que eles faziam frequentemente para os casos. Talvez no diário do pai. Abri numa das muitas páginas marcadas e estava lá uma fotografia deles, o meu pai no centro com o Dean Winchester, o loiro de olhos verdes e o Sam, o mais alto. Fechei o diário, fui ter eles e o Dean disse, sorrindo:
-Olá, em que posso ajudar?
-Eu ando à procura do Dean e do Sam Winchester, amigos do meu pai.
-Nunca ouvi falar deles, desculpa.
-Ah, idjit, eu acho que já ouviste, Dean Winchester.-disse, cruzando os braços e levantando a sobrancelha. Estudei-o de cima a baixo, a achar que já tinha estado com ele nalgum lado à muito tempo, sem ser nas fotografias. Ele olhava-me também, com uma certa curiosidade, com um meio-sorriso a aparecer nos seus lábios. Examinava-me de alto a baixo como se estivesse a aprovar-me, o que me fez um bocado desconfortável. Eu tinha a certeza que já tinha estado com ele em algum lado, só não sabia aonde. A verdade é que eu talvez tenha tido uma queda por ele quando era mais nova, só pelas fotos e pelas coisas que o meu pai me contava, mas havia algo mais ali que me intrigava.
-Quem és tu?
-Piper Steven Singer.
-Steven Singer? Conheces o Bobby Singer?-perguntou o Sam. Eu acenei com a cabeça e disse:
-Sim, ele é o meu pai. Eu ando à procura dele então vim ter com vocês. Ele também avisou que vocês iam achar isto estranho, porque ele nunca vos falou de mim mas eu tenho aqui a prova, se tiveres dúvidas.-disse, estendendo-lhe o diário do meu pai.
- Eu acredito.
Então o Dean disse:
-Porque é que não nos ajudas a caçar? Sabes, certo?
-Claro que sim. Ia passar a infância a olhar para o céu, a ver se caía um anjo, é? Eu estou pronta. Ando a matar idjts desde os nove anos. Aos doze já os caçava sem o pai.-eu disse, duma maneira sarcástica que o Dean pareceu apreciar.
-Boa. Então é assim, uns jovens disseram que viram um homem a rondar-lhes as casas à mesma hora. Moram todos em casas diferentes.
-Metamorfo. Já viram as imagens das câmaras de vigilância para ver se os olhos brilham? Já se sabe quem é o homem que eles estão a fazer-se passar? Já falaram com as testemunhas?
-Wow, calma. Sim, já fizemos isso tudo. E agora? Temos de ir atrás dele.
-Quem é o homem?
-Joshua Collins. Tem vinte e sete anos, mais conhecido por Josh. Ele está bem, fora de perigo e é uma pessoa perfeitamente normal.
-Ok, boa. E agora, o que fazemos?
-Tive uma ideia. És boa atriz?
-Sim.
-Vais para uma das casas desse bairro e vês se ele a ronda. Nós tratamos do resto.
-E eu só fico a fingir que estou em pânico?!-eu disse, irritada. Isso não era caçar...
-Tens alguma ideia melhor?
-Não. Aqui vamos nós...-disse, suspirando de tédio. Revirei os olhos e comecei a andar.
Fui para dentro da minha suposta casa, e senti-me perseguida por alguém, que devia ser o tal Collins. Cautelosamente, continuei a andar, até chegar ao meu destino. Entrei dentro de casa e o metamorfo do Josh Collins estava a rondá-la. Peguei na pistola com balas de prata, abri a janela e dei-lhe um tiro. Ele caiu no chão, morto. Uma voz atrás de mim disse:
-Bom trabalho.
Virei-me para trás com a arma mas vi que era o Dean. Podia ser um metamorfo. Examinei-o de alto a baixo, bastante cética e finalmente disse:
-Dean? És tu?
-Sim. Não sou nenhum metamorfo, se é isso em que estás a pensar.
-Ok... Então não te importas que eu te faça isto.-disse, pondo-lhe um pé-de-cabra junto ao braço.
-Se eu fosse um metamorfo já tinha aproveitado para te matar, não achas? Tens que confiar mais nas pessoas.
-Até parece que não são as ingénuas que morrem mais cedo.
-Lá isso é verdade.
O Sam desceu do andar de cima e veio juntar-se a nós.
-E aí, Sammy?
-Oh, muito bem.-ele disse, dando-nos uma pancada na cabeça. Caímos os dois inconscientes no chão. Era por isso que eu não era ingénua. Felizmente, eu tinha a arma escondida no casaco. Acordámos, com as mãos e os pés atados, presos a milímetros de distância um do outro. Era bastante desconfortável estar assim tão perto dele. Conseguia sentir-lhe a respiração. Assim de perto dava para ver o quanto os olhos dele eram verdes, e o quanto ele era giro. Aquele sentimento de o conhecer de algum lado ainda pairava na minha cabeça. Estávamos numa cave com cheiro a sangue e ouviam-se os gritos de alguém ao longe.
-NÃO! NÃO LHES FAÇAS MAL! DEAN! PIPER!
-DEAN, É O SAM!
-Eu sei. Tens alguma faca contigo?
-Devo tê-la deixado cair. Raios.
-Eu acho que tenho aqui uma... Calma... Está aqui.
-Rápido, Dean! Eles estão a torturar o Sam!
Ele cortou as cordas dele e depois cortou as minhas. Arrombámos a porta e vimos o Sam amarrado a uma cadeira, cheio de sangue. Dois metamorfos estavam a espancá-lo.
-SAM!-gritei, enquanto dei um tiro àqueles dois. Cortei-lhe as cordas e perguntei:-Sam, estás bem?! Estava com uma cara de pânico.
-Sim, Piper, est...-disse, desmaiando a meio. O Dean começou a reanimá-lo. Finalmente ele acordou.
-Sammy!-suspirou o Dean.
-Já estávamos com saudades...-eu disse. Ele deu uma risada e eu ajudei-o a levantar-se. Ele olhou em volta para perceber onde estávamos.
-Dean, vê no telemóvel onde estamos, por favor.
-Como é que fazes isso? Eu não tenho jeito para isto...
Ele começou a rir-se e eu comecei a rir-me com ele. Não posso negar, aquilo foi muito fofo...
-Deixa estar, eu vejo. Mas agora és tu que vais carregar o Sam.
-Ok. Anda cá, Sammy!
-É Sam! Não sou nenhum miúdo de três anos...-ele disse, irritado.
-Estamos a 1km da minha mota. Basicamente estamos perto.
-Tens uma mota?
-Eu não vou a lado nenhum sem a minha Harley Davidson, Dean.
-Isso é que é falar!
Andámos durante um bocado, tentando evitar as pessoas, porque o Sam estava cheio de sangue. O Sol estava a pôr-se e eu já não tinha tempo de voltar ao motel onde estava. Chegámos ao pé da mota e o Dean comentou:
-E que Harley! É linda!
-Obrigada! Acham que cabemos os três?
-Claro que sim. Eu não vou ao ginásio mas não...-ele começou
-Não precisamos de detalhes sobre os teus abdominais, Dean Winchester.
-Como queiras. Vamos.
Realmente, cabíamos os três na mota. Quando chegámos a uma esquina o Sam disse:
-É aqui.
Eles tinham um Chevrolet Impala de 1967. Meu. Deus. Era lindo!
-E ainda falavas da minha Harley, Dean. Wow.
-Eu sei, não precisas de dizer...
-Oh, cala-te. Vamos mas é ajudar o Sam.
-Finalmente ALGUÉM-ele disse, olhando para o Dean, irritado.-acordou para a vida. Não é Dean?!
-Oh, sim, claro... Sammy, para o carro.
-É SAM!
O Dean limpava-lhe as feridas e cosia-o onde era preciso. Depois de ele estar bem, eu disse:
-Gostei de vos conhecer, talvez nos vejamos um dia destes. Agora, o meu pai, onde é que ele está?
-Wow, calma aí... Talvez nos vejamos um dia destes?
-Sim, o que é que tem?
-Vem connosco! Deixa-me adivinhar... O teu plano era ires para um motel qualquer no meio da estrada e continuar à procura do Bobby?
-Sim, Sam... Sabes onde é que ele está?
-Ele foi caçar mas ele volta num ou dois dias. Ele vai ter uma surpresa... Fica connosco no Bunker e podes ter a certeza que o vais encontrar. Assim podes caçar connosco e com o teu pai, como fazias dantes, só que agora com mais dois cromos.
-A sério? Vocês deixam?
-Claro que sim, o Bobby é família e tu também, Piper.
-Obrigada, rapazes.-disse. Não consegui evitar puxá-los para um abraço. Eles tinham sido tão queridos... De repente, recebi uma chamada de...

___________________________Oi gente! O que acharam que aconteceu com a Piper e o Dean à alguns anos? Digam nos comentários! Bjs❤️e obg por lerem!

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