Capítulo 37 - Like a Family

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Lauren POV.


Corri com Camila desacordada em meus braços, corri além do meu limite para chegar logo ao carro e buscar ajuda, nunca estive tão desesperada em toda a minha vida. Eu a vi vencer um homem com o dobro do seu tamanho, eu vi o sorriso dela quando o venceu em segundos, eu vi a forma como ela lutou com Cassandra, mas como já era esperado, trapaças e mais trapaças vindo daquela mulher.

Meu peito ardia, parecia me corroer, o disparo de Cassandra atravessou meu ombro e a cura estava mais lenta que o normal, bala de prata. Eu me sentia dormente com minha própria dor, minha prioridade era chegar até Dinah. As árvores caídas e a vegetação rasteira parecia desconhecia sob meus pés; eu ficava me impedindo de tropeçar voando muito, pulos intermináveis, mal tocando o chão.

Era aterrorizante estar com o corpo de Camila quase sem vida em minhas mãos.

Adentrei a mansão Jauregui num rompante e alguns homens e mulheres do clã me ajudaram, a levaram para cima, um quarto amplo. Eles se moviam rapidamente e logo Dinah estava passando por mim, ela me olhou assustada.

— Meu Deus Lauren, tem um buraco no seu ombro. — ela disse mas eu não me importava, não queria sair de perto de Camila.

— Ela sangrou muito, faz alguma coisa Dinah!


Gritei atraindo olhares de pena para mim, era a primeira vez que eu chorava na frente de outros, fraca, sem saber o que fazer. Elliot e Hayley tentaram me arrastar dali, alegando que eu precisava de cuidados, mas eu me neguei.

Dinah deu algo para ela, um remédio para ajudar na recuperação, desde que Hayley sofreu por causa da prata, nos tornamos mais cuidadosos e Dinah desenvolveu uma espécie de soro com antídoto.

Com muito esforço, Dinah limpou minha ferida. Eu só conseguia olhar para o rosto pálido de Camila.


— Ela teve muita sorte do punhal não ter pego um órgão vital. Ela perdeu bastante sangue mas com repouso ela vai se recuperar... E Lauren, relaxa você está me assustando. — disse e a abracei.

— Não devia ter deixado ela ir. — funguei, eu estava em um estado deplorável.

— Não se culpe. Você deve tentar dormir um pouco. — neguei com a cabeça, não queria deixar ela sozinha. — Tudo bem, qualquer coisa estarei no quarto ao lado.


O cansaço, a fadiga me dominaram, me recostei no chão, ao lado da cama. Meus músculos doíam e senti a ferida começar a cicatrizar. Eu estava um trapo e não queria que ela me visse assim quando acordasse. Peguei roupas no armário e entrei no banho, deixando a porta aberta para ficar de olho nela a todo momento. Os minutos no banho foram suficientes para me curar.

Após isso, peguei um pano úmido e levemente limpei Camila, ela estava com a boca e pescoço vermelhos de sangue, os arranhões sumiram aos poucos, seu corpo estava se curando.

Passaram-se algumas horas e eu ainda estava ali.

— Você ainda está aqui? — Hayley surgiu — Pensei que tinha ido descansar.

— Vou ficar até ela acordar. — falei firme, como se fosse para provar o quão difícil seria me mover dali.

Hayley sorriu com pena de mim.

— Ela foi sedada, Laur. Ela não vai acordar até amanhã. — eu sorri para ela.

— Então é o tempo que vou ficar aqui.

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