Capítulo 8 - Secrets

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– Puta merda! – Gritei ao perceber que tinha perdido a hora de ir pra escola.

Desci para vê se meus pais estavam em casa e só encontrei minha mãe na cozinha, tentei sair sem que ela me notasse, mas era tarde demais.

– Sabe que seu pai vai te xingar muito, não é?

– Sei mãe, foi sem querer, não ouvi o despertador.

– Sei. – Minha mãe se virou para o meu lado. – Não ligo de você namorar uma garota, filha, mas você tem que saber quais são suas prioridades e no momento, não é Alguma coisa Jauregui.

– O nome dela é Lauren mãe e não estamos namorando, somos apenas amigas. – Me sentei na cadeira que estava ali perto, pois sabia que a conversa iria demorar.

– Filha... – Minha mãe me deu um iogurte e se sentou do meu lado – Sabe que pode confiar em mim, não é?

– Sei mãe.

– Por que perdeu hora?

– Dormi tarde ontem, fiquei pensando em uma coisa.

– Essa coisa por um acaso se chama Lauren Jauregui?

– Talvez, não sei. – Terminei de tomar meu iogurte e fui jogar o potinho no lixo – Mãe, minha amiga tá com um problema e eu não sei como ajudá-la.

– Qual amiga? O que aconteceu com ela, filha?

– A vizinha da frente mãe, você não conhece. – Fui em direção a minha mãe e fiquei parada em frente ela – Ela acha que gosta de uma pessoa e essa pessoa gosta dela... Ontem ela quase beijou a tal pessoa, mas essa pessoa saiu correndo, como se não quisesse ou estivesse com medo, não sei, o que você acha que ela deva fazer?

– Acho que ela deve conversar com essa pessoa, filha. Se ela realmente gosta dessa pessoa, ela deve correr atrás.

– Entendi, mas só tem uma semana que ela conhece essa pessoa, não tá cedo demais não?

– Nunca é cedo demais para o amor, minha filha.

– Entendi mãe, obrigada, vou falar com ela. – Me virei e antes que eu pudesse sair, minha mãe me chamou.

– Filha?

– Oi, mãe.

– Não deixe Lauren escapar, ela parece ser uma ótima pessoa.

– Não tem nada haver com Lauren mãe, eu e ela somos apenas amigas, para com essa paranoia.

– Meu anjo lindo, sei que é dela que estamos falando, não precisa mentir, afinal, nem temos vizinha da frente.

Depois que minha mãe disse isso, subi correndo para o meu quarto, pois já não tinha mais sentido eu ir à escola, morta de vergonha. Fiquei lá até na hora do almoço. Ao meio dia, desci para almoçar e quando terminei, fui direto para o meu quarto.

Dormi o resto do dia, acordei só às sete da noite. Levantei e fui jantar, escutei meu pai enchendo o saco porque não tinha ido à aula e depois subi para o meu quarto de novo. Tomei um banho e fechei apenas as cortinas, deixando a janela aberta com esperança de que Lauren fosse me ver. Deitei-me e acabei pegando no sono.

[...]

– Camz? Camz? Acorda, anjo.

– Hm, oi, quem é? – Aos poucos fui abrindo o olho e percebi que era Lauren. – Oi Laur, que horas são?

– Meia noite, desculpe te acordar, precisava te ver, precisamos conversar.

– Precisamos mesmo, mas fazemos isso amanhã, ok? Vem cá e deita comigo, estou com saudade.

– Tudo bem, eu também estou.

Lauren se deitou ao meu lado e assim que terminou de se ajeitar, coloquei minha cabeça sobre seu peito e dormi novamente.

Acordei no outro dia com o celular de Lauren vibrando, fui olhar o que era e vi que era uma mensagem de Vero, então decidi olhar, vai que era algo importante.

Tem certeza que quer desistir da aposta? Se desistir, vai ter que me pagar cem dólares hein?! Lembre-se que se você continuar com a aposta, vai ganhar cem dólares por beija-la e quinhentos por comê-la, pensa bem e fode logo essa virgenzinha cafona.

A menina da casa ao ladoWhere stories live. Discover now