Capítulo 25

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Oi queridxs!

O tão esperado capítulo ficou pronto, só não sei se agradara vocês.😛

Eu estava pensando em fazer o próximo capítulo como um bônus da Camila e do Cris ( pais do Heitor), acho que será interessante para o desenrolar da trama. Comentem o que vocês acham da ideia.

Deixe sua estrelinha e seu comentário.

SEM REVISÃO

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Heitor

Desliguei o celular e guardei no bolso interno do terno. A reunião já iria começar. Meu pai já estava sentado no lado direito da mesa, ao lado do atual dono da Índia construction, empresa de construção que em breve faria parte da companhia Fênix. A secretária do meu pai estava sentada ao seu lado e eu fui em direção aos dois.

Caminhei olhando para baixo e tentava disfarçar o volume que havia crescido em meio minhas pernas. A Carol sabia como me provocar, agora eu não parava de imaginar ela vestida com a lingerie de renda branca... mas ela teria o castigo merecido quando eu voltasse.

Eu me sentei ao lado da Vivian e fiquei acompanhando a transação. O negócio estava praticamente fechado, só restavam alguns detalhes no contrato. Eu estava louco para que aquilo terminasse logo para que eu pudesse voltar para casa. Eu e a Carol morávamos juntos agora e passar seis dias acordando longe daquele apartamento sabendo que ela estava lá me aguardando era uma tortura.

A reunião foi rápida, demorou aproximadamente trinta minutos e assim que os papéis foram assinados e os apertos de mãos foram dados, meu pai se levantou da cadeira.

-It was a pleasure doing business with you Mr. Abdala. *(Foi um prazer fazer negócios com você Sr. Abdala.)*- ele falou..

-The pleasure was all mine Mr. Fênix. I insist that you join me in a drink to celebrate. *(O prazer foi todo meu Sr. Fênix. Eu faço questão que o senhor me acompanhe em um drink para comemorarmos.)*- o Sr. Abdala falou com um sorriso e com um inglês carregado de sotaque indiano.

-Of course. *(Claro)*.- meu pai respondeu sério.

Nós saímos da sala de reuniões e seguimos para um bar que ficava perto da sede da empresa. Eu, meu  pai e a Vivian seguimos com o motorista particular que havia sido contratado pela Índia construction e durante o caminho meu pai tirou o celular do bolso. Não precisava ser nenhum adivinho para saber para quem ele ligaria. Ele levou o aparelho até o ouvido e alguns segundos depois a pessoa atendeu e ele abriu um sorriso.

-Oi pequena... está sim...como estão as coisas por aí?- ele perguntou e sua expressão se fechou.- Sei... Tem certeza?... Você sabe que eu sempre sei quando você está escondendo alguma coisa... Está bem... Fechamos o negócio hoje, voltamos amanhã de manhã... Você tem certeza de que está tudo bem?... Ok. Beijos.

Meu pai desligou o celular e ficou com ele na mão. Ele estava pensativo e parecia preocupado.

-Aconteceu alguma coisa pai?- eu perguntei preocupado.

-Não sei. A sua mãe disse que estava tudo bem, mas eu achei ela meio estranha.- ele respondeu distraído.-Vivian, ligue para o Sr.Abdala e diga que houve um imprevisto, nós não iremos encontra-lo no bar. Também ligue para a pista de voo, avise ao piloto que nós partiremos dentro de vinte minutos.

-Sim senhor.- a Vivian respondeu prontamente e começou a fazer as ligações.

Meu pai pediu para o motorista dar a volta com o carro e nós seguimos para o hotel. Ele ficou a maior parte do tempo calado, e a sua preocupação era visível. Quando chegamos,  subimos para o quarto e pegamos as malas, enquanto a Vivian fechava nossas contas. Meu pai tinha pressa de ir para casa e eu não estava diferente dele. Enquanto descíamos com as malas para o carro eu agradeci mentalmente a Deus e à minha mãe também. Eu sabia que a causa dessa pressa toda, que fez meu pai adiantar a viagem de volta repentinamente, era preocupação com minha mãe. Eu não estava preocupado, porque meu pai mesmo afirmou que minha mãe disse que estava tudo bem, então ele estava tendo uma das suas crises de paranoia. Era sempre assim quando ele viajava e minha mãe ficava sozinha, ele ligava três vezes no dia e se ela não atendesse ou se ele ao menos suspeitasse de que algo estivesse acontecendo fora do normal ele surtava, como estava acontecendo nesse exato momento. No entanto, pela primeira vez eu não estava achando ruim da preocupação excessiva dele, porque era ela que estava nos fazendo voltar para casa vinte quatro horas antes do previsto. Eu iria ver minha Cacau ainda naquele dia.

Carol - Ao seu lado encontrei o amor.  #Wattys2018Where stories live. Discover now