113.

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Ele e o pai dele caminhavam para entrar de vez na sessão de embarque, mas a Avelina não se moveu. Eu andei até o Arthur e o abracei. Ela olhou para todos os amigos do filho que estavam ali e balançou a cabeça negativamente. 

-Non posso fare questo. -Ela sussurrou, mas eu pude escutar. -Guilhermo! João! -Ela chamou e os dois pararam. -We won't go back to Italy. (Não vamos voltar para a Itália) -Todos nós olhamos para ela. -I can't do this with my son. (Não posso fazer isso com meu filho)

-But your mother? (Mas e sua mãe?) -João perguntou. 

-Lei dovrà accettare. (Ela vai ter que aceitar). If she wants, she can come to Brazil... (Se ela quiser, ela pode vir para o Brasil). -A Avelina sorriu para o marido e para o filho. 

-Vai lá filho. -O João falou dando um tapinha no ombro do filho. -Vai falar com seus amigos. 

O Guilhermo correu até a gente e demos um abraço em grupo nele. Depois do nosso abraço, ele foi abraçar os pais e eles falaram alguma coisa em Italiano que eu não entendi nada. 

-Agora vocês podem ficar juntos. -O Arthur sussurrou no meu ouvido, antes de ir abraçar a Milena. Juro, eu não entendo esses dois.

Os meus olhos e os do Gui se encontraram. Ele veio correndo até mim, me pegou no colo e me girou. 

-Não vou mais a lugar nenhum! -Ele disse olhando nos meus olhos. Passei a mão em seus cabelos e dei um beijo na bochecha dele.

-Eu sei. -Abri um sorriso enorme. 

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