Capítulo 12

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Antes mesmo da Jenny acordar, umas seis e meia da manhã, sai de casa direto para o trabalho. Sem tomar café da manhã... De volta à vida normal. Bem vindo à minha rotina habitual. Se deixasse, ficaria vinte e quatro horas dentro do meu escritório. Minha vida é essa empresa. Não saberia viver sem ela em minha vida.

Antes de entrar na minha sala, vi minha secretaria, morena, concentrada em escrever algo em sua agenda.

- Quero todos os relatórios, de duas semanas atrás, em cima da minha mesa, agora!- pedi, sendo grosso com minha secretaria gostosa.

Ninguém sabe sobre meu tipo de interesse com minhas antigas e atual secretarias. Na verdade, nem o que fazia com elas dentro da minha sala.

Entrei na minha sala desabotoando o único botão do meu paletó preto. Coloquei minha pasta preta de couro, sobre minha mesa. Mas permaneci em pé.

Em menos de um segundo, a porta do meu escritório se abriu. Não precisei me virar para saber quem era. Seu cheiro doce, puro mel, e o barulho de salto fino no chão, à revelava.

Antes de me virar, andei até minha janela, que dava visão para as mesas dos meus empregados. Muitos desviaram os olhos para a tela de seus computadores quando os olhei. Bando de curiosos! Fechei as persianas.

- Estava começando a pensar sobre ter me abandonado,- me virei para encarar Lou, minha linda secretaria- me trocado por aquelazinha!- fez cara de quem não estava feliz.

Enfiei minhas mãos no bolso da minha calça social, mostrando segurança há ela. Uma postura de um empresário bem sucedido. Encarei-a. A expressão de incerteza seu rosto era bem visível.

- Nunca lhe dei esperança de um dia voltar para você.

Toquei a palma da minha mão em sua bochecha extremamente rosadas. Isso me deixa muito excitado. Ver mulheres vulneráveis, indefesas. São minhas presas favoritas.

- Porque me trata assim...- escondeu sua testa no meu pescoço- te dou tudo o que você quer... Tudo para te agradar.- prendeu suas mãos no meu paletó.

Não há respondi de imediato. Ordenei que minhas mãos ficassem dentro do bolso da minha calça. A resposta está bem na cara. Amo outra pessoa. Não é ela quem estou procurando.

Senti toda a minha excitação ir embora. Assim, do nada. Tudo isso, por que Jenny veio em mente, sem ser chamada. Intrusa.

- Talvez seja isso... Esta fazendo de tudo por mim, mas nada faz! Você não pode me dar o que preciso.- fui curto e grosso.

Afastei Lou de mim, deixando-a à dez palmos longe. Se fosse há duas semanas atrás, neste exato momento, nem falando estaríamos. E sim, com ela em cima da minha mesa, pedindo mais e mais.

- O que está querendo dizer... - Limpou uma lágrima que caiu deslizando por sua bochecha- que não é o suficiente...? E-Eu posso tentar...- insistiu acentindo com a cabeça várias vezes um sim - é só me dizer que...

- Chega!- perdi a paciência com ela.

Lou me olhou assustada, um pouco desamparada. Sem chão. Permaneci firme e frio. Já presenciei várias crises como essas quando dispensava minhas antigas secretarias. Nenhuma aguentou ficar por muito tempo, com minha presença aqui.

Dei a volta na minha mesa, indo me sentar na minha cadeira grande e de couro. Muito confortável. Sempre que sento aqui, o stress do meu dia é bem mais leve. Sentei.

- Está me dispensando... Sério?- disse incerta.

- Não é isso... - É exatamente isso.- só não estou afim agora!

Não queria dispensa-lá agora, ainda quero ela em cima da minha mesa me desejando cada vez mais. Mas, a intrometida da Jenny não sai da minha cabeça. Pensar nela tira toda a minha concentração em ambas coisas.

- Volto mais tarde então!

Deu as costas para mim e saiu da minha sala, bufando e batendo com força o salto no piso.

Sem a presença dela aqui, me deixou um pouco aliviado... Preciso tirar Jenny da cabeça, do mesmo jeito que fiz dois anos atrás. Mas desta vez, sem precisar de ir embora.

...

As seis em ponto, Lou apareceu na minha sala dizendo que já estava indo. Mas há impedi. Puxei-a para dentro do meu escritório, já doido por ela. Passei a tarde toda ansioso por isso.

Como não tinha ninguém em suas mesas, deixei as persianas abertas. Probabilidade de alguém aparecer aqui, há essa hora, são mínimas. Bem baixas.

Aos beijo com minha linda secretaria, ergui-a para colocá-lá em cima da minha mesa. Minhas mãos perambulava todo seu corpo, apalpando coxas, bunda, seios e cintura. Seu corpo me fazia delirar só de toca-lá.

Não estava aguentando mais, precisava entrar dentro dela, saciar essa gostosura que Lou tem pra dar e vender.

- Tem...

- Shh!- pedi colocando meu dedo indicador em seus lábios.

- Mas...

- Fica quieta!- ordenei.

Abri meu zíper para tirar meu membro pra fora. Não hesitei nenhum pouco ao enfiar nela... Delícia!

Ouvi algo cair do lado de fora da minha sala. Virei meu rosto na direção, procurando quem foi o intruso. Há vi... Engoli em seco, ao ver sua expressão chocada com o que via dentro da minha sala. Até parece ter visto um fantasma.

As lágrimas lavavam o rosto de Jenny. Mas as enxugou com a manga de sua camisa xadrez pretas e verde.

Sai de dentro da Lou, guardando meu membro de volta. Corri para minha porta. Mas ao abrir, presenciei Jenny correndo para o elevador, secando lágrimas após lágrimas.

Corri atrás dela, chamando-a, pedindo para ela parar. Ela parou de frente ao elevador, apertando o botão desesperadamente, na tentativa do elevador chegar mais rápido.

Apressei meus passos... Que droga, por que o andar é grande. Quanto mais corro, mais longe fico dela.

As postas do elevador se abriu. Imediatamente Jenny entrou e apertou o botão para descer...

- Jenny!- gritei.

Mas foi tarde demais, o elevador se fechou, bloqueando-me para ela não ouvir... Droga. Droga. Droga!

Parei diante o elevador, cansado, ofegante. Apoiei minha testa na porta de ferro gelado do elevador. "Mas o que você pensa que está fazendo Dylan, o que diria há ela se conseguisse para-lá?" Alertou meu subconsciente. Sempre me avisando do perigo na hora errada.

...

Entrei no meu escritório quieto, mas gritando por dentro. Relaxado por fora, mais lutando comigo mesmo por dentro. Uma batalha de sentimentos lutavam uns com os outros dentro de mim.

Lou estava encostada na minha mesa de cabeça baixa, olhando suas mãos macias, juntas em frente ao seu corpo. Com certeza estava constrangida. Ela tentou te avisar, babaca! Zombou meu subconsciente.

Cocei minha nuca nervoso, tentando pensar em algo para dizer há Jenny quando chegar em casa. Mas logo me lembrei da noite passada, do que disse para ela. Sobre fingir que ela não é nada para mim. Por que estou quebrando a cabeça com isso...

- Tentei avisar.

Lou saiu do meu escritório um pouco constrangida por ter sido pega comigo, nos meus braços, conectados, por minha esposa... Esposa por contrato. Um contrato de cinco anos. Cinco anos nessa mesmisse, nessa mentira imunda que meu pai me enfiou.

- O que ela veio fazer aqui afinal?- perguntei-me baixinho.

Nada Além de um ContratoWhere stories live. Discover now