Amor de Outrora

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Eu não vejo, porém a sinto a cada dia

Sinto saudades, sinto a falta

Do sorriso tão doce, da paixão tão ingrata

Que me causavam pesadelos, que me tiravam a alegria


Quem sou eu, quem é você, não somos nada

Fui cego em cair por tão belas tentações

Fui tolo em devorar tão opacas ilusões

Sou ingênuo por não te expurgar de minha alma


E por entre a névoa eu a olho além do vidro

Estilhaçado por rochas de velada maldade

Afagado pelos ventos de sutil atrocidade

Que empurram o corpo deste moribundo exaurido


Corro em busco de teu amor perdido...


A vida, os sentimentos, e tudo maisWhere stories live. Discover now