Capítulo 58

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Christopher foi a casa de Dulce, resolver por fim aquela situação. Não gostava de ser ignorado, acho que ninguém gosta, né? Ele tocou a campainha e em poucos segundos um senhor, que deduziu ser o pai de Dulce.

- Pois não? - o senhor perguntou.

- Boa noite, moço. A Dulce está?

- Dulce, o que quer com a Dulce? - ele questionou.

- Sou ahm, namorado dela.

O pai de Dulce estranhou. Namorado? Dulce não havia falado nada sobre namorado.

- Namorado coisa nenhuma, pai. - Dulce desceu as escadas e caminhou até eles.

- Namorados sim! - ele continuou.

O pai de Dulce, já confuso com a situação, levantou as mãos e saiu dali resmungando algo que nenhum deles entenderam.

- O que você tá querendo?

- Nossa, que educação. Não me convida pra entrar? 

- Não! Anda, diz, o que você quer.

- Vim pra conversar contigo. Por que? Não posso?

- Não, Christopher, você não pode. - ela respondeu, com o tom de voz mais alto, fechando a porta, mas ele a impediu.

- Cara, tu é muito louca. - ele disse.

- E por que sou louca?

- Primeiro, eu chego e vejo você arrastando um caminhão por mim. Logo depois, quando eu finalmente fico a fim de você, você simplesmente me ignora.

- Não estou te ignorando coisa nenhuma. Só parei de correr atrás.

- Então você não tá mais querendo ficar comigo?

Dulce ficou calada. Como homem é lento no raciocínio. Óbvio que ela queria, mas não podia ficar dando trela, assim ele não se afastava.

- Tudo bem... eu vou embora. - Christopher se virou, começou a caminhar, mas logo voltou e beijou Dulce a força.

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