Capítulo 43

697 54 4
                                    

Ao chegar na comunidade, Augusto observou o ponto de vendas de drogas. Vazio. Haviam algumas crianças correndo pela rua, umas com suas mães ou amigos. Senhoras com seus netos, indo para algum lugar. Cachorros dormindo na calçada. Jovens andando de bicicleta, só isso. Parecia que os traficantes haviam desaparecido, virado fumaça ou tomado chá de sumiço.

- Mas que palhaçada é essa? Cadê aqueles parasitas? - Alan questionou, travando sua arma.

- Miseráveis. Sabiam que viríamos. Eles têm algum informante. - Augusto comentava.

Os outros policiais, andavam por ali, para ao menos tentar achar algum.desses traficantes.

- Será? - Alan coçou seu queixo.

- Óbvio que sim. Está na cara. Se eu pego esse sujeito, mato.

- Tá, suponhamos que exista mesmo algum informante. Quem seria?

- Alguém da delegacia, claro! - Augusto respondeu. - Podem ter ouvido minha conversa com você e terem avisado a esses marginais.

- Faz sentido.  Mas quem será?  - Alan se inclinou, olhando para seus colegas de trabalho.

- Não sei. Mas descobrirei. E quando eu por a mão nessa pessoa, ela vai querer nunca ter nascido.

Sem alternativas, Augusto foi embora com seus colegas de trabalho. William e seus colegas, ficaram mais um tempo ali, por via das dúvidas de ter algum policial rondando aquela área.

Silvana, após revisar os casos com atenção, foi até a sala e viu Maite olhando para seu anel. Ela sorria, e parecia suspirar.

- Filha, e esse anel? - Silvana pegou na mão de Maite e olhou o anel.

Maite gelou e pensou numa resposta rápida:

- Nada mãe, foi um anel que... que achei lá.

- Se você estivesse namorando, eu acharia que esse anel era de noivado. - Silvana riu espontaneamente.

- Ma-mãe que idéia. Eu namorando? Com quem?

- Ah, não sei ué.

Maite sorriu e foi pro quarto. Beijou o anel e sorriu.

- Com o William, mãe. Com William. - ela sorriu mais e disse baixinho.

Amor Blindado Onde as histórias ganham vida. Descobre agora