I - O início

3.3K 219 31
                                    

Hey uvinhas!

Desculpem os erros!

Boa Leitura!

Boa Leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Lá estava eu, deitada da minha cama em posição fetal, chorando fazia mais de três horas, claro, depois de tomar uma surra com o cinto de Marcus, a única coisa que eu pensei foi em deitar e chorar, não só de dor, mas de raiva. Sim, eu tenho muita raiva do Marcus mas por que? Simples, ele é um covarde, nem parece que ele é o líder da Abnegação. Ah claro,na frente dos outros ele é o certinho "sério" ou seja, é só aparência. Mas amanhã eu vou saber o resultado do meu teste de aptidão, e independente do resultado, eu vou embora para a Audácia e ficar mais perto do meu irmão Tobby, e nunca mais olhar na cara do Marcus.

Depois de ficar um bom tempo chorando, resolvi tentar levantar da cama, tomar um banho e cuidar dos machucados que tenho em minhas costas. Levantei-me, indo para o banheiro e tropeçando nas cobertas, enquanto me despia, eu já conseguia ver algumas marcas roxas, azuis, amarelas da surra de ontem à noite. Entrei debaixodo chuveiro e fiquei ali, sentindo arrepios quando a água morna que corria do chuveiro tocava nas feridas abertas da surra de hoje.

Não pude ficar muito tempo no chuveiro, pois eu ainda moro na Abnegação. Sai do banheiro de roupas intimas para poder passar uma pomada nos machucados, que foi desenvolvida na Erudição, ela não fazia milagres, mas era melhor do que ficar com muitas feridas abertas e ardendo. Depois de passar a pomada, coloquei meu pijama, que a propósito ele é "horroroso de feio" mais em compensação é muito confortável, me encaminhei para a minha cama deitei-me, fiquei pensando como tudo vai mudar na minha vida independente do resultado do teste. Depois de um tempo pensando, eu já podia sentir o sono chegando com cansaço, um tempinho depois eu estava fechando os olhos.

(...)

Acordei cedo para fazer o café de Marcus, desci as escadas devagar, porque todo o meu corpo doía e a cada degrau que descia eu fazia uma careta. Cheguei na cozinha e já comecei a preparar o café, depois de pronto, coloquei na mesa e fui arrumar a casa para o dia. Marcus me mandava acordar cedo para fazer o café e limpar a casa. Enquanto eu terminava de varrer a cozinha, pude ver de canto de olho Marcus chegar.

—Bom dia! – ele falou com a uma voz fria.

—Bom dia! – nem me dei o trabalho de olhar na cara dele.

—Hoje é o dia do seu teste aptidão?

—É. – eu disse, fria como uma pedra.

—E seja qual for o resultado do teste amanhã, lá na cerimônia você vai escolher permanecer na Abnegação. – ele falou, me olhando com raiva nos olhos e com o tom de voz ameaçador.

—Marcus, você sabe que eu vou embora. – eu falei olhando para ele, desafiando-o.

Assim que eu terminei aquelas palavras, ele levantou da cadeira e pegou os meus cabelos e puxou para mais perto dele, me forçando ir junto.

—Olha aqui, sua fedelha. – puxou mais ainda os meus cabelos e levantou meu rosto para olhar ele. — Sabe por que você apanha toda hora? É por que você me desafia e falta com respeito comigo, seu pai. – ele terminou, me olhando com um olhar de pura fúria.

—Meu pai. – falei, rindo olhando para ele. —Que me bate, me espanca todos os dias e ainda quer meu respeito. – cuspi as palavras com lágrimas no rosto, deixando minha visão embaçada, mas deu para ver quando Marcus me deu um tapa.

—Vai se aprontar para a escola e trate de dar um jeito nisso. – ele falou, apontando o dedo para o meu rosto, onde deveria ter a marca dos 5 dedos dele. —Ou inventa uma desculpa. – ele sai porta a fora.

Eu cai no chão, aos prantos com as mãos no rosto e descabelada. Chorei, chorei, chorei(...). Parei de chorar e fui para o meu quarto lavar o meu rosto e me arrumar para a escola. Chegando em frente à escola, eu já podia ver o trem se aproximando e apitando, eu fiquei olhando os adolescentes da Audácia pulando para fora do trem, felizes,rindo, falando alto, depois eu fui andando para a aula de História das Facções.

(...)

Os testes tiveram início logo de depois do almoço, eu fui andando para o refeitório, todos estão sentados em mesas amplas conversando em grupos. Com exceção dos integrantes da Audácia, que alguns estão sentados outros em pé ou até mesmo sentados sobre as mesas. Eles estão rindo, gritando, jogando cartas, falando alto. Do outro lado, um grupo de meninas e meninos da Amizade com roupas em um tom de vermelho e amarelo estão sentados no chão em círculo cantando, batendo palmas e rindo não muito alto. Em uma mesa a minha frente, estão os adolescentes da Erudição debatendo como adultos sobre as noticias dos jornais. Já os da Franqueza ao lado deles conversavam com gestos enfáticos com as mãos. Para eles, o assunto estava ótimo, mais eu não ouvia quase nada.

Na mesa da Abnegação, um silencio absoluto enquanto esperamos. As facções tem seus costumes, e ditam como devemos nos vestir, falar e até mesmo como nos comportar nos momentos.

—Hope Eaton.


Comentem por favor Flores!

Hope (Eric Divergent fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora