Atordoado

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Narrador: Christopher Pov

Estou em casa, a preparar o jantar. Olho para as horas e lembro-me de não me atrasar com os meus clientes. Sinto-me enjoado e só espero que o meu estômago não me pregue uma partida mais logo.

Já eram 10h e eu ainda nem tinha preparado a fantasia que eles tinham- me encomendado. Merda! Não seria mais fácil chegar lá, dar o cu e depois receber o meu dinheiro? Para quê estas mariquices todas?

Com a mala pronta, entro dentro do táxi e rezo para não chegar muito atrasado ao hotel.

Dentro do quarto sou logo agarrado e pressionado contra a parede por um tarado qualquer. Olho para a cama e reparo em vários brinquedos eróticos e ao lado, sentado numa poltrona encontro um rapaz a observar-nos. Então, não era com os dois que eu iria brincar?

Continuo a beijá-lo fugazmente, e depois digo-lhe numa voz mansa e sedutora que preciso de me ir trocar. Demoro menos de cinco minutos. Dou uma vista de olhos na minha minissaia e retoco a minha maquilhagem, incluindo um batom vermelho vivo, colocando-me um beijo de ponta a ponta da cara. Beijo o espelho e brinco com o meu chicote. Chegou a hora!

Acordo, e não encontro ninguém. Passo a mão no meu cu e vejo o tamanho estrago que fizeram. Sinto-me dolorido e cansado. Ainda deitado na cama observo as várias notas à minha volta.

- Eu adoro a minha vida! – grito histérico, enquanto atiro as notas por cima da minha cabeça.

Foda-se, eu sou mesmo bom... Admito para mim mesmo. Levanto-me da cama e abro as persianas. E assusto-me com a confusão. Eu não sabia que tinha passado aqui um furacão, mas gostei de ver a desarrumação dos carros. Uso o jacuzzi, e agora cheiroso e mais apresentável vou até à receção do hotel e espero pelo meu táxi.

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Espero que tenham gostado deste capitulo deixem comentários positivos, negativos ou perguntas para que eu a Ruby_Platten vos possamos responder. Adão.

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