Nada é Por Acaso (EM REVISÃO)

Capítulo 24

— Só um pouquinho. — Ela disse.

— Sei.

— Pra onde vamos primeiro?

— Não sei a idéia foi sua. — Dei de ombros.

— Deixa de ser chata vai.

— Ah podemos ir no parque principal, de lá a gente resolve. — Sugeri.

— Ótimo.

Saímos de casa chegando na praça após 20 minutos, a mesma estava bastante movimentada, para ser a principal era normal está assim.

— Obrigada por nos trazer Ricardo, quando for para nos buscar eu te ligo. — Falei com o motorista.

— Ok senhorita. — Ele disse e logo deu partida.

Nos aproximamos do parque e sentamos em um gramado debaixo de uma árvore que graças a ela estava sombra.

— Caramba dá pra gente marcar um dia e fazer um piquenique aqui. — Bea disse.

— Boa idéia, quando você se enturmar com as meninas eu chamo elas. — Falei.

— Se você estiver se referindo a Suzeth e aquelas duas, pode desistindo porque com elas eu não vou me enturmar nunca.

— Porque, elas te fizeram algo? — Perguntei levantando as sobrancelhas.

— Não, mas só de olhar no olho daquela Suzeth já me dar pavor. — Disse com cara de nojo.

— Imagina, a Suzy é um amor de pessoa. — Falei sorrindo.

— Sabe quando você não engole uma pessoa de jeito nenhum? Então, do mesmo jeito sou eu com essa patricinha.

— Deixa de besteira Beatriz, ela não te fez nada, garanto que quando vocês se conhecerem melhor, essa sua mal impressão sobre ela irá mudar rapidamente.

— Eu não sei.

— E na festa de amanhã, falou com sua tia?
— Sim e ela disse que eu poderia ir com a condição de chegar à meia-noite por conta de ter aula no outro dia.

— Ah mas pelo menos ela deixou. Não estou curtindo muito esse parque, vamos dar uma volta por ai. — Falei.

— Eu também não, vamos passar em algumas lojas quem sabe achamos algo interessante.

Fomos caminhando até sermos surpreendidas por um karaokê.

— Vamos entrar Anne você manda muito bem cantando.

— Mandamos né! — Falei entrando.

Estava quase vazio, quando percebo uma mulher vindo em nossa direção.

— Boa tarde, vocês vieram participar do concurso? — Ela perguntou.

— Concurso de quê? — Bea perguntou.

— Estamos avaliando todas as pessoas que passam por aqui e que querem seguir carreira de cantor(a) boa parte da cidade está vindo, alguma de vocês vão querer participar?

Olhei pra Beatriz e ela pra mim.

— Vai Anne, você canta demais. — Aconselhou.

— Bom não custa tentar né?

Fui até a sala da gravadora onde tinha algumas pessoas avaliando e, outras em uma banda formada.

— Então você quer seguir carreira de cantora? — Um homem que estava com um fone perguntou.

— Na verdade não, eu aceitei vim até essa sala porque eu gosto de me divertir, não porque acho a minha voz boa o suficiente para cantar.

Ele perguntou algumas coisas sobre mim e logo comecei a cantar a música "Menina nerd do Lucas e Orelha." Percebi que enquanto eu cantava, rolava cochichos das pessoas que estavam me avaliando.