Capítulo 14

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Capitulo 14

Mason

Sim, eu sou um irmão ciumento. E é bom o Alex ficar sabendo, que se machucar a minha irmã, não vai sobrar nada dele.

Vejo o divertimento entre os dois, e isso me acalma um pouco.

_Só para relembrar, machuca ela eu te machuco mil vezes mais.

Ele sorri, mas eu vejo em seu olhar, ele não pretende isso.

_Doce, é bom você sempre dizer ao seu irmão o quanto a faço feliz.

Todos riem a nossa volta, por fim até eu sorrio. A Anne me olha, com a felicidade estampa no seu rosto, e isso é tudo que preciso no momento.

_Ele é um pouco pervertido, mas ele me faz feliz.

Ela diz divertida, ele a belisca, o que a faz rir.

_Não fala isso para seu irmão.

Ele diz com fingimento. Sorrio para os dois. Meu olhar cai na Yas que ainda estava parada atrás deles vendo o desenrolar disso tudo. Ela estava sorrindo. Eu adorava ver ela sorrir. Se controla Mason!

Ela olha em direção ao seu pai. E anda até ele, que se levanta, ela se joga em seus braços. É possível ver o alivio no rosto do senador. Ele sussurra um eu te amo pequena! Não se pode ouvir o que ela diz ao senador, mas faz com que ele sorria.

A cena chama a atenção de todos, inclusive da tia da Yasmim. Logo todos se engatam em conversas. Me sento novamente ao lado da Karen. O meu irmão esta em silencio, o olho, ele observa tudo a sua volta, a gritaria das crianças brincando, os adultos rindo. Eu sei o que ele esta vendo, eu vejo o mesmo. Observo quando o Eric, se não me engano, levanta correndo quando um menino que vem chorando do gramado. Eles se ajoelha na frente do menino, que mostra o joelho ralado, ele abraça o menino e beija sua testa.

_Pronto amor, mamãe trouxe remédio.

Fala quem eu acho ser a Emily. Ela se ajoelha na frente dos dois, e limpa o joelho do menino passando um remédio e fazendo um curativo. A todo momento o Eric segura o menino, falando palavras doces para ele. A Emy sorri para os dois. Uma menina que devia ter um ou dois anos se aproxima, e beija o curativo dele, fazendo eles sorrirem, o menino revira os olhos, mas olha com amor para ela. Provavelmente eram irmãos a semelhança entre eles eram gritantes.

Meu peito aperta, eu nunca tive isso, nem meus irmãos, eu e o Dom tivemos uma mãe amorosa, e Anne pode ter um pouco dela. Mas nunca tivemos um pai, não um pai como vejo na minha frente agora. Minha única família foi minha mãe e meus irmãos, e perdi minha mãe de uma maneira tão rápida e estupida, que me fez sentir ódio de tudo por um bom tempo. Ver minha mãe morta naquele banheiro me fez sentir impotente, eu cheguei tarde demais para salva-la. E quando eu conheci a Alysson, ela foi minha forma de redenção, eu sabia que poderia salva-la, e eu lutaria todos os dias por isso, na época não vendo em como eu poderia me enforcar nisso, em como tudo iria se tornar desgastante, nós tivemos partes boas nesse relacionamento, quando era só a gente sem ninguém por perto, ela era doce, divertida, e companheira. Mas quando outros se aproximavam de mim, ela se tornava a Aly possessiva e irritante. Desde que nos mudamos para nova York, nossa relação anda insuportável. Ela tem ciúmes até de meus irmãos. Ontem quando a Anne deu um soco nela, ela quis fazer seu joguinho. Mandei ela nem tentar. Hoje quando sai, disse que não a levaria. Que deixaria ela em casa pensando em tudo que ela anda fazendo, e que isso esta tornando nossa convivência impossível. Eu sei que a Anne escutou ela ontem, quando a Aly disse não conseguiria viver sem mim, e a mensagem velada nisso, eu vi o choque no rosto da minha irmã, e preferi ignorar.

Entre a Amizade e Amor #Livro 8Où les histoires vivent. Découvrez maintenant