Capítulo 31

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N/A: Música que ouvi para fazer esse capítulo : Where You Belong, The Weekend e The Power of Love, Gabrielle Aplin.

Depois do meu encontro com a Emma, e com Enzo. Achei admirável a forma que ele pediu Aaylah em casamento, me vi um pouco de mim nele.
Resolvemos avisar a todos sobre a minha chegada, estão contentes com a minha volta, combinaram de fazer um belo banquete comemorativo; pela minha volta e ao casório de Enzo com Aaylah. Me retirando, fui junto com Emma para o nosso quarto, aonde estava a nossa pequena princesa, dormindo.
Se aproximando, eu notei um batimento de um pequeno coração, fiquei emocionado, eu ouço pela primeira vez, de uma forma totalmente diferente e inesperada, ouço o coração da minha filha batendo. Ao entrar, vejo que nada mudou, continua tudo igual. A cama extremamente grande, construída por um dos melhores escultores do reino, a cama era feita de carvalho branco, uma espécie de árvore rara. Os detalhes banhados com ouro. Alguns móveis, vejo o mais principal, o berço aonde encontrava-se Valentina.

–Vai lá amor, vejas como és linda a nossa filha. –Falou Emma depositando um beijo em minha mão e sorridente.

Me aproximo e vejo que Valentina está dormindo. Tão pequena,tão frágil. Pensei. Mas, era tão linda, tinha os pequenos lábios rosados, uma bochecha tão redondinha, o pouco dos cabelos que tinha, mostravam-nas castanhos, igual o da mãe.

–Papai está aqui, filha. –Sussurei baixinho. –Papai te ama muito. –Falei pegando em sua mãozinha pequena, foi ai que ela abriu os olhos, estava acordando, quando ela abriu os olhos completamente, eu notei que ela tinha os meus olhos, azuis e uma pontinha castanho entre a irís , era tão perfeita a minha filha. Ela sorriu inesperadamente, o que fez-me emocionar literalmente, eu queria chorar, mas não conseguia. Mas, eu sabia o que estava sentindo; felicidade. Eu estava completamente derretido por aquela pequenina, que sorria feito boba e fazia uns barulhinhos com a boca. Se eu pudesse ver meus olhos, aposto que estariam brilhando.

–Pegue-a. –Falou Emma se aproximando. Eu fiquei com um certo receio, pois havia um bom tempo que não tinha pegado a Valentina no colo, medo também de machucar. Emma a pegou no colo de um jeito tão cuidadoso, era incrível a maneira que a mantinha em seus braços. Emma se aproximou e me pediu para ficar com meus braços firmes, uma mão eu deveria apoiar a cabecinha dela e com a outra, segura-se seu pequeno corpo. Parecia fácil, mas era terrivelmente assustador. O medo de pegar um bebê, tão molinho e frágil, me assustava-me. Fiz conforme ela mandou e então, peguei o jeito rapidamente, cuidadoso. Valentina quase chorou, eu comecei a pedir baixinho para que ela não fizeste isso, sei que ela não podia me entender, mas não custa tentar. Fiz uma careta, Emma sorriu ao ver. Então, comecei a cantarolar baixinho uma música que minha mãe acostumava cantar para mim. Ela então, sorriu e ficou me olhando com aqueles belos olhos grandes. Ela sorria e dava para notar a falta de dentinho, mas alguns estavam querendo aparecer. Por um momento, senti ela se arrepiar. Fiquei preocupado, pois sou frio, como gelo. Não sei como Emma não notou-se isso antes. Mas, Valentina parecia não se importar.

–Ela tem os meus olhos. –Falei orgulhoso e todo bobo.

–Sim, quando eu o tinha distante de mim, eu a olhava nos olhos, para pode encontra-te. Foi nos olhos dela, que te encontrei. Então, meu coração ficava aliviado e feliz. –Emma sussurou, aproximando para perto de mim.

–Ela puxou a sua beleza. –Falei fingindo chateação.

–Deixa de ser bobo. –Emma falou me dando um tapinha de leve no meu ombro. –Eu encontro um pedaço de você nela, e você aposto que encontra um pedaço de mim, nela. –Advertiu com um sorriso. –Mas, ela é estupidamente linda. Lhe dará trabalho. –Sorriu.

–Não deixarei ninguém machucar a minha princesinha e quem ousar machuca-lá conhecerá a lâmina de minha espada. –Sorri friamente. Valentina sorriu, parecia que ela entendia. –Minha garotinha, eu a amo tanto. –Falei com a voz trêmula.

–Nós te amamos também. –Sussurrou Emma em meu ouvido.

Coloquei Valentina no berço e incrível que pareça ela voltou a adormecer. Aproximei-me de Emma, como ela era bela.

–Não houve um dia sequer que eu não tenha pensando em você, sabia ? –Sussurei em seu ouvido, eu a abraçava juntamente a mim, sentia seu corpo arrepiase, não sabia se era pelo o frio do meu corpo ou pelo momento.

–Pensava em quê? –Falou com uma voz sedutora.

–O quanto fui burro em ter partido e deixar-lá aqui sozinha, isso é um pecado. –Sorri maliciosamente.

–Então, vamos aproveitar e redimir os nossos pecados. –Falou me beijando ferozmente.

Nossos lábios se juntaram de uma forma sedutora e feroz, havia desejo e prazer. O vestido belo que Emma estava vestindo, rasguei sem dó, ela até me olhou com reprovação pelo meu ato, mas a beijei, tentando fazer esquecer o tal acontecido. Deixei-a apenas com roupas íntimas, que aliás valorizavam o belo corpo que possuía. Fui surpreendido-o quando ela começou a tirar minha roupa com uma certa rapidez, me deixando apenas com as vestes de baixo.
A peguei firmemente e ela traçou suas pernas entre minha cintura. A joguei na cama ela soltou um gemido e isso mexeu com meu sub-consciente. Comecei beijando sua boca levente e ia descendo. Beijei seu pescoço, eu senti a pulsação de suas veias, por um momento hesitei. Emma percebeu e me olhou confusa.

–O que foi? –Perguntou incrédula.

–Nada. –Sorri sem humor. Tentei me livrar daquele sentindo e meu eu, o que não é um monstro, dominou-me e e Emma gemia como aprovação.
Ela segurava em meus cabelos e eu descia, ela delirava. Emma puxou-me e deu um beijo, que me fez suspirar de um jeito totalmente excitante. Ela dessa vez me jogou-me na cama e ficou em cima de mim. Com uns movimentos que fazia sobre isso, me deixou louco, ela arranhava o meu abdômen todo. Meu corpo era bem trabalhado, então eu tinha uma boa forma, uma barriga totalmente bem trabalhada, mostrando-se o tanquinho bem feito, eu tinha um bom corpo, Emma admirava-me com ternura e desejo.

–Senti falta desse seu corpo. –Falou de um jeito bastante excitante, ainda mais mordendo os lábios. Ah, que saudades eu estava da minha esposa. –Eu senti sua falta por completo. –Falou me beijando.

Peguei-a pela cintura e fiquei novamente em cima dela, retirei as suas roupas íntimas, deixando-a nua. Meu Deus! Como eras bela.

Seu corpo. –Sussurei. –É uma obra de arte dos deuses. –comentei a beijando intensamente. Emma não disse nada, então já sabia o que tinha que fazer. Retirei minhas vestes de baixo, ficamos despidos, nus. O calor do corpo dela contra o meu, que és frio. Acabou-se dando-lhe um choque de excitação ainda mais. Então, a penetrei com ternura, fazendo movimentos leves de vai e vem, Emma gemia baixinho, aumentei um pouco a intensidade dos movimentos. Entrega-vos totalmente um ao outro, ao desejo e ao prazer, fizermos amor, algo que precisava e sentia falta.

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Depois de fazer amor com Emma, tivermos um momento bastante agradável e romântico. Ela adormeceu sobre mim, fiquei fazendo carinho em seu cabelo macio, tirei uma mecha que cobria o seu rosto, eu sorri. Ela era tão linda dormindo. Pensei. Coloquei ela com cuidado sobre o travesseiro e dei-lhe um beijo na testa.

–Eu te amo tanto, Emma. –Sussurei baixinho. Me afastei-me com cuidado, fui em direção ao armário e peguei um roupão de seda preta, com o símbolo de dragão nela. Aproveitei-me e fui aonde nossa filha se encontrava. Ela estava pôr dormir ainda, sentei-me ao lado do berço e fiquei observando-o dormir. Era realmente igual a mãe.

Filha, perdoa papai por ter se ausentado. –murmurrei baixinho. –Aconteceram tantas coisas, eu irei te contar tudo, mas tenho medo que possa têr medo de mim, por ter-me transformado nisso, que sou hoje. Um vampiro. –conclui a acariciando levemente. –Papai te ama muito e nunca fará mal com você e a sua mãe, e espero que, com ninguém. Eu tento lutar contra o monstro que me tornei, mas ás vezes é impossível. –Suspirei fundo. –Agora que estou com você e a sua mãe, sinto-me humano, vivo. Parece que vocês tem o dom de dominar a criatura que vive em mim. –Sorri. –Como seu avô dizia para mim; As vezes Deus te leva pelo caminho mais longo, não para te punir, mas para te preparar. Talvez, Deus saiba o que esteja fazendo, mas vou-te falar uma coisa minha pequena: Posso ser um monstro, mas esse monstro é capaz de amar.

Drácula -  Love and Darkness  》Livro 1《 #Wattys2017Where stories live. Discover now