Drácula - Love and Darkness 》Livro 1《 #Wattys2017

Capítulo 30

E carruagem puxada pelos quatros cavalos negros, parou-se e finalmente percebi, que tínhamos chegado. O vi o cocheiro se aproximando e abrindo a porta para mim e fazendo reverência. Eu desci cauteloso, mas ao mesmo tempo estava nervoso com a minha chegada. Não sabia como seria rever todos, minha família, principalmente. Respirei fundo e permaneci aonde estava entre a entrada no Castelo, em frente vi o pátio e o jardim, encontrava-se tudo belo, percebi um jovem por lá e notei que fosse Enzo. Como cresceu. Pensei.
Em seguida uma mão para em meu ombro, e olho atenciosamente para Baltazar.

–Estamos em casa, caro amigo.
–Falou sorrindo. –Vamos. –Falou tomando a minha frente e eu fui atrás sozinho. Os soldados e o cocheiro perguntaram e o rapaz que tinha vindos conosco, mandei que os deixasse em um lugar calmo, bem perto da porta atrás do pátio interno, aonde havia passagens secretas, para que Joseph pudesse entrar, sem ser visto e machucado pelo reflexo do Sol, ele chegaria e me esperaria me biblioteca, já tinha explicado tudo direito para quê ele não se perdesse. Os guardas obedeceram e foram-se. Agora, irei caminhar e entrar em minha casa, o meu reino. Meu coração parecia que iria explodir de ansiedade. Não sei o que deu em mim, mas corri loucamente, deixando Baltazar e os guardas para trás, apenas avisei-os.

– Vou ao encontro de minha amada. –Disse eufórico correndo em busca de Emma.

Passei pelo Enzo que me olhou com um jeito alegre e confuso, fez reverência. Perguntei um pouco apressado, aonde encontrava-se Emma.

–Ela está no salão principal, senhor.
–Respondeu Enzo com ternura. –É bom tê-lo de volta. –Sorriu.

–Obrigada, depois conversamos melhor Enzo. –Agradeci e fui correndo até o salão principal. Os servos e os soldados me viram e sempre fazendo reverência, mas sem dar muita atenção fui em meu destino. Parei em frente a grande porta, que estava escorada. Senti o cheiro de Emma, aquele cheiro doce e suave, que só ela tinha. Notei que haviam duas pessoas, Emma e provavelmente a sua dama, Aaylah. Respirei fundo e entrei sem fazer barulho, Emma estava olhando um quadro ao lado de Aaylah, o quadro da nossa família. Elas não notaram a minha presença.

–Como nunca havia amado alguém,
você me fazia sorrir.
Mesmo tão longe pensava em você.
O amor me mudava,
foi a primeira vez que me apaixonava por alguém.
Tudo me lembrava você.
Só queria te amar,ouvir sua voz,
sentir o calor de seu abraço.
Aquele sorriso tão lindo,
o olhar que me perseguia.
E quando me dei conta. –Suspirei fundo e Emma virou-se, me olhava encantada e emociada, lágrimas percorreram seu belo rosto, Aaylah mostrava-se emociada e feliz. – O amor aconteceu. –Terminei de citar o poema que tinha feito para Emma antes de lhe perdir em casamento. Emma veio correndo e joga-se em meus braços, entrelaçando suas mãos firmemente em meu corpo, tonando-o em um abraço esplêndido. Eu estava feliz por ter ela comigo, em meus braços. Estava tão feliz, que não sabia explicar. Aaylah, saiu rapidamente deixando-os a sós.

–Meu amor. –sussurou. –Se isso for um sonho, não me acorde. –concluiu beijando-me. O beijo tornou-se uma grandiosidade, demonstrando e refletindo amor e saudades. –Finalmente Deus ouvi-me e trouxe você de volta para mim, ainda não estou acreditando que estou aqui, frente a frente com você, te sentindo, te beijando. Emma falava suavemente, eu sentia os batimentos de seu coração.

–Acredite meu amor, eu estou aqui. –Dei um beijo em sua testa e ela sorriu lindamente.

–Senti tanta a sua falta meu amor. –Disse entre as lágrimas que teimavam em cair de alegria.

–Eu senti a sua falta, como o sol senti falta da lua. –sussurei em seu ouvido.

Se beijamos novamente e parecia que havia encontrado a minha cura para a minha doença. A luz para a minha escuridão. Encontrei a paz naqueles olhos castanhos. Emma, era a minha esperança.