Capítulo 16 - A Arma do Crime

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        Bem, vamos ao capítulo:

                  Sem perder tempo, jogo o celular em cima da cama e corro em direção ao jardim. Quero muito ver o Matt, abraça-lo e matar a saudade que estou sentindo.

                 Paro em frente a casa e apoio as mãos nos joelhos tentando recuperar o folego, pois vim o caminho inteiro correndo. O ar gelado e o vento frio cortam o ar. Procuro com o olhar por Matt, mas só o que vejo são duas garotas, os bancos de pedra e as árvores que balançam suavemente pelo vento.

                  Continuo observando as árvores, e só então vejo alguém se aproximar. Meu sangue gela e abro a boca surpresa. Minhas pernas estão paralisadas e sinto o medo me dominar. Alguém se aproxima, e está vestindo um capuz preto. Tento me mecher, mas é em vão, minhas pernas parecem não obedecer aos meus comandos. A pessoa só se aproxima mais, e isso me deixa apavorada. Seria ele? Seria ele o homem do capuz? Será que ele pegou o Matt? Não quero nem pense na hipótese!

                   Olho ao redor, buscando por alguém que possa me ajudar, mas as garotas de antes já não estão mais aqui e tudo que eu vejo e ouço são os barulhos das árvores, acompanhados pelos sons noturnos. Abro a boca para gritar, mas minha voz saí menos que um sussuro. O garoto para, parece confuso. Tira o capuz e só então eu consigo respirar. Minhas pernas normalizam e minha respiração também.

                 Matt me encara confuso. Seus olhos me varem inteira, enquanto tenta entender o motivo da minha reação. Corro até ele e o abraço.

  — Matt! — consigo dizer, ainda que a voz saia um pouco embargada.

  — Você está bem? — parece preocupado.

  Solto-o.

  — Sim, eu estou! — esboço um sorriso, ainda que tenha saído mais como uma careta.

  — Cheryl. Está tudo bem mesmo? Você parecia assustada.

  — Estou bem sim. Não precisa se preocupar!

             Ainda está preocupado. Me encara por alguns instantes calado. Parece pensar se deve acreditar em mim ou não. Mas por fim, para o meu alivio, ele diz:

  — Tudo bem. Mas qualquer coisa, sabe que pode contar comigo.

  — Claro! Eu sei que posso. — sorriu. Estou um pouco mais instabilizada e consigo dá um sorriso melhor. Abraço-o novamente. Enlaço os braços ao redor de seu pescoço e ele envolve minha cintura em uma aperto forte e seguro. Pela primeira vez em dias, me sinto segura. Fecho os olhos e respiro fundo inalando o seu cheiro familiar. Alí em seus braços, consigo me sentir são e salva. Como eu senti falta disso.

                    Nos separamos e ele me encara. O azul de seus olhos adquire um tom profundo como o oceano, é hipnotizante. Seus olhos atraem os meus como imãs.

                   Sinto vontade de tocá-lo, senti-lo. Levanto a mão direita para tocar-lhe o rosto mas deixo-a cair. Não é uma boa ideia.

  — Cheryl, você está bem mesmo? — sua expressão continua sendo a de antes, de preocupação e confusão.

           Dou um passo para trás, e olho freneticamente para os lados, para ter certeza de que ninguém nos observa.

As Aparências EnganamOnde as histórias ganham vida. Descobre agora