Casais

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FRANK POV -

Depois que Percy e Annabeth chegaram no acampamento Júpiter no carro do sr. Chase, viajamos por algumas horas, até que o sol se pôs e resolvemos parar num hotel. As estrelas brilhavam intensamente e eu as olhava pela varanda do restaurante. Hazel se aproximou.
- Se tudo isso acabar, viverei com você eternamente. - eu disse, ainda olhando para o céu.
- Eternamente... - ela suspirou.
- O que foi? - perguntei.
- Nada, apenas achei que não voltaria a viver assim. E a viver muito. Mas meu pai e os outros deuses foram piedosos comigo.
- Hã... Hazel, você está feliz comigo? Ou será que escolheria o Léo se voltasse no tempo?
Ela riu.
- O quê? Frank já namoramos há quase 6 anos. Acha que me arrependo? - ela assentiu um pouco e segurou na minha mão. - Por que está perguntando isso?
- Porque eu não quero mais ser seu namorado. - falei.
Imediatamente vi seus olhos encherem de água, sua expressão era confusa e por alguns instantes ela não conseguiu falar nada. Ela soltou minha mão.
- O que... Eu... Eu fiz algo pra você? Tá me dizendo que quer terminar depois de tudo o que passamos!? - ela falou baixo.
- Hazel, eu...
- Frank, não acredito nisso! Fiz algo errado? Podemos rever isso, quando algo não vai bem as pessoas conversam. Se apaixonou por outra? - e ela continuou tagarelando coisas absurdas até que coloquei a mão em sua boca.
- Hazel! Eu te amo. - ela voltou à sua expressão de "não estou entendendo nada." - Eu não quero mais ser seu namorado. Quero ser seu noivo. Sei que não é uma hora apropriada, não comprei anel, nem nada, mas... - me ajoelhei. - Hazel Levesque, quer se casar comigo?
Ela se abaixou e puxou meus braços para que eu levantasse. Então o fiz, morrendo de medo de ter me precipitado.
- Desculpe, não queria ser adiantado. - eu disse. Ela me deu um soco no braço e outro no peito.
- Não faça mais isso! Não me assuste desse jeito! - ela falou chorando. - ela suspirou.
- Então... Sua resposta.. - pedi.
Ela abraçou meu pescoço e me beijou.
- É claro que aceito casar com você. - Ela me beijou outra vez e ficamos ali por um tempo.

ANNABETH POV -

- Tudo bem com o filho de Apolo? - Percy perguntou, desinteressado.
Estávamos num dos quartos do hotel, enquanto nossos amigos de encontravam em quartos no mesmo corredor que o nosso. Ele estava deitado e eu limpava o ferimento em seu braço com um kit de primeiros socorros que peguei na casa de meu pai.
- Tudo, ele só está deslocado por não conhecer ninguém. - Dei um sorriso fraco.
- Ele está assustado por aparecer, de repente, uma dezena de semideuses na frente dele.
- Mais uma dupla de sátiros de bônus. - Falei, sorrindo.
- Ai! - Percy gemeu, quando bati na linha que custurava seu corte.
- Desculpe. - Pedi, passando a faixa nova em seu braço.
Ele suspirou.
- Annabeth, aconteceu uma coisa quando me encontrei com Frank no Central Park. Quando uns telquines me agarraram, e eu estava sem fôlego, me desesperei. E eu soltei... Eu fiz algo que congelou o telquine que me enforcava. Eu não sei o que fiz, simplesmente... fiz. Você tem ideia do que é isso?
- Eu não sei... Cada semideus nasce com poderes próprios e têm seus lados engraçados. Por exemplo, Thalia é filha de Zeus, mas tem medo de altura, alguns filhos de Atena não têm medo de aranha... Tyson, mesmo sendo filho de Poseidon, não consegue controlar a água e a mãe dele também é criatura marinha. Vai de cada indivíduo, filho de um deus.
- Senti minhas mãos esfriarem e devo ter pensado em algo que não me lembro. Nunca havia feito nada parecido. - ele disse, olhando pra uma das mãos.
- Acho que você por um milésimo de segundo conseguiu aperfeiçoar seus poderes com a água. Quem sabe se você treinar, possa alterar o estado físico da água? Poderia ser útil às vezes. Pergunte ao Quíron outra hora. Não é comum, é uma coisa rara. - Assenti um pouco. - Por ora, não vamos nos preocupar com isso agora. Tome um pouco de néctar, vai melhorar.
Ele não discutiu, simplesmente bebeu rapidamente e me devolveu o copo o qual coloquei na escrivaninha ao lado da cama. Percy se sentou e apoiou as costas na cabeceira da cama, passei os olhos no seu peito sem camisa por um momento, ele percebeu e deu um sorriso malicioso, eu sorri de volta e o beijei devagar, como se tivéssemos todo o tempo do mundo ali.
- Já disse que te amo hoje? - ele perguntou, separando o beijo.
- Só umas 999 vezes. - respondi sorrindo, colando minha testa na dele.
Ele fechou os olhos como se tivesse esquecido algo.
- Como eu sou descuidado por não completar as 1000.
Ele se afastou um pouco, olhou nos meus olhos e falou: "eu te amo".
- Eu também te amo. - respondi. - Muito.
Ele me beijou outra vez e suas mãos seguraram minha cintura, rapidamente puxando minha blusa. Os beijos ficaram cada vez mais intensos e a vontade de se despir também.
E naquela noite, mais uma vez, nos unimos.

Percabeth: Vidas De Meio-Sangues CasadosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora