Capítulo 6

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Não postei antes porquê estava sem internet - ainda estou. Boa Leitura ♡

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Voltei com a consciência assim que abri os olhos e lembrei o que tinha acontecido.

Eu estava começando a acreditar que tinha alguém lá em cima que me odiava muito ou que se divertia à beça com a minha desgraça. Só isso seria a explicação perfeita para a onda de azar que eu sempre surfava.

O local aonde eu estava trancada era um quarto, o que era estranho; já que estava esperando uma jaula como aquela que a mulher estava.

Fui em direção à porta e um tinha ao lado um painel com números. Droga, droga! Só poderia ser uma daquelas merdas de porta que só abrem com uma senha. Sei lá, eles não poderiam me prender em um quartinho com uma porta de madeira cheia de cupim? Seria mais fácil para mim fugir. 

Disque várias sequências de números aleatórios tentando - em vão - dá na sorte e conseguir destrancar essa porra de porta. A cada sinal vermelho que aparecia na tela me fazia ficar ainda mais frustrada e querer quebrar essa coisa.

Respire fundo, Rose. Respire fundo!

Apertei minha cabeça como se isso fosse me fazer ter uma ideia que pudesse me tirar dali.

Analisei cada canto daquele quarto.

Tinha uma cama enorme de casal, ao lado um criado mudo e também tinha um sofá. E bem, um banheiro.

Entrei no banheiro e abri a torneira lavando o meu rosto tentando clarear a mente. Mas nada me vinha a cabeça.

A pergunta que não se quer calar é: como eu vou sair daqui e viva?

E por quê e para quê eles estão me mantendo presa? Ah meu deus, eles vão me matar arrancando cada órgão meu que possa ser vendido.

Não, eu não poderia passar por isso.

A Rose aqui morre de medo de bisturi. Vou implorar pra ter uma morte lenta, é isso.

Não! Em que merda eu estou pensando? Não posso me render assim. Uma Hathaway Mazur não vai morrer desse jeito!

Levei um susto quando a porta se abriu e o cara ruivo entrou ali trazendo uma bandeja nas mãos com um copo de água e uma seringa.

Oh, isso não é nada bom.

Levantei da cama em um pulo e procurei por algo que pudesse me servir como uma arma e adivinhe? Não tinha absolutamente nada. Nadica de nada.

Ponto para eles. Zero para mim.

Me afastei ao máximo do cara indo em direção oposta, perto do sofá.

- Não tenha medo. - o ruivo se aproximou mais ainda com um sorriso de canto. - Só tenho algumas perguntinhas a fazer. Se você colaborar lhe darei um copo de água, caso contrário... Bem, ai terei que injetar essa belezinha aqui em você, morena. - ele disse gesticulando com a seringa.

Engoli em seco.

- Você não é muito de falar, pelo visto. - o ruivo disse.

- Ah, sou de falar e muito. - respondi secamente. - E o quê você pretende fazer comigo?

- Oh! Tantas coisas que nem vale a pena ficar tentando decifrar. Mas o chefe não iria gostar nada disso. Agora, vamos as perguntas.

O que eu faria agora? Torcia a mão dele e injetava qualquer que fosse a porcaria do líquido cor de musgo que tinha ali dentro do tubo?

Infernos mil vezes!

- A pergunta que todos estão fazendo é: quem é você? Encontramos a sua identidade cujo nome está escrito Nicole... Mas algo me diz que essa não é a verdade.

- Meu nome é Nicole. - rosnei. - Olha, é melhor você me deixar sair logo daqui antes que eu te mate, seu miserável.

Ele sorriu com todos aqueles seus dentes brancos e passou a mão pelo cabelo ruivo mostrando a sua diversão e impaciência.

- Você é mesmo indisciplinada. Mas inteligente, também. Devo admitir. Mas não é assim que as coisas por aqui funcionam, coisinha linda.

O cara praticamente pulou em cima de mim agarrando fortemente o meu pulso direito e aplicou o líquido.

Puxei meu pulso do seu aperto e acabei machucando um pouco pela agulha ainda está em contato com minha pele. Dei um soco em seu olho e depois chutei o meio das suas pernas. Ele gritou de dor ao mesmo tempo em quê eu fui detida por braços musculosos e rígidos.

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