Passou a mão no meu cabelo, arrumando ou bagunçando, não sei o que ele fez mais pareceu se diverti. A ponta do nariz dele percorreu minha bochecha toda, até chegar no meu nariz, passou um no outro, soltando o seu hálito de menta sobre a minha boca. Fechei os olhos, e molhei meus lábios, segurei no ombro dele, dando pequenas sugadas em seus lábios, em uma delas prendi seu lábio inferior com o dente, a mão dele desceu pela minha coxa apertando com força. O corpo dele foi ficando sobre o meu, me deitei no chão pra ficar melhor, ele se ajeitou entre as minhas pernas. Sua outra mão livre passeou pela lateral do meu corpo, fazendo esse percusso várias vezes, até parar entre os meus cabelos, dando pequenos arranques. Novamente a sua mão desceu, parando embaixo do meu pescoço, pegando meu queixo o inclinando, depositava pequenas mordidas ali mesmo, deixando pequenas marcas.

Marina: Tom... — tentei parecer o mais delicada possível.

Tom: É cedo? — perguntou.

Marina: Pra mim ainda sim. — sorri.

Tom: Não tem problema, vamos nos concentrar no filme. — riu da situação.

Marina: Não tem a minima graça. — sentei, arrumando o meu cabelo.

A noite estava sendo ótima, ele fez pipoca, e ao meu pedido ainda fez brigadeiro. Pude fazer a minha mistureba.

Marina: Come. — com a pipoca perto da boca dele — Você nem experimentou pra falar que não gostou.

Tom: Marina...— reprovou.

Marina: Come! — forçei.

O mesmo abriu a boca e experimentou, no começo não fez uma cara agradável.

Tom: Isso é bom. — pegou a pipoca e passou o dedo na minha colher de brigadeiro.

Marina: Não se rouba comida do outro. — passei a colher na bochecha dele, ele me fuzilou.

Tom: AH VAI TER VOLTA. — pegou o prato.

Marina: Não vai ter não, ó. — levantei, andando pra trás.

Tom: Vai. É tão bom, ó, vem cá pra você experimentar. — veio andando na minha direção.

Marina: Ei que isso. — subi em cima da cama.

Pensa em duas crianças felizes, além de correr pelo quarto, corri pela casa inteira também, tive até que me esconder pra ele não me jogar o brigadeiro.

Tom: Ninha. — riu me procurando.

Procurei nos armários, alguma coisa de espirar pra jogar nele, tinha que ter uma arma pra me defender, peguei um negócio de chantili. Pela fresta da porta dava pra ver, ele passando pela sala.

A porta da cozinha era aquelas antigas, sem fechadura, era daquelas que era só você empurra, que ela voltava. Mal ele sabia, e ainda de costas se deu mal, sai correndo e pulei nas costas dele.

Marina: Tem certeza, que vai me jogar esse prato? — ameaçando ele com o chantili no pescoço.

Tom: Que arma perigosa. — levantou as mãos pra cima.

Marina: Gosto assim. — ri, eu estava pendura nas costas dele — Rapaz, deixa esse prato no chão.

Tom: Sim senhora. — estava se abaixando, e eu junto né, tava vendo eu dar de cara com o chão.

E foi, assim que ele abaixou eu cai com tudo em cima do tapete, ele não sentiu dó nenhuma, foi com tudo pra cima de mim.

Tom: E agora em? — me mostrava o prato.

Meu chantili estava longe, tava igual essas cenas dramáticas de filme.

Marina: Tô de isolares. — mostrei meu dois dedos cruzados.

Tom: Você é muito boba cara. — caiu na gargalhada comigo.

Marina: Isso é uma regra nas brincadeiras. — olhei pra ele, que estava com a mão na barriga — Rara, não tem graça. Você tem que esperar eu pegar o chantili.

Tom: Carai. — se levantou, sentando no sofá e rindo.

Marina: Dormiu com o palhaço? — fiquei séria.

Tom: Tô no circo com ele.

Marina: QUE ABUSO! — fui pra cima dele, e espirrei chantili.

Tom: Agora vai. — ele passou a mão, não se contentou com os dedos, e passou tudo no meu rosto.

Marina: Solta. — rindo.

Tom: Não. — me segurando — Não vai fugir de mim. — subiu comigo pro quarto.

Delicadamente me colocou na cama, e segurou nos meus braços colocando os mesmos em cima da minha cabeça me prendendo. Se ajeitou entre as minhas pernas, não tinha como eu chutar ele, nem nada.

Marina: QUE ROUBO. — falei brava.

Tom: Tem que aceitar perder. — me sujava mais.

Marina: AH, EU NÉ? — rindo.

Tom: Quem está em desvantagem mesmo? — apontou pra mim.

Marina: Me rendo. — fiz cara de dó.

Tom: Se rende mesmo? Sem vingança? — pensava em me soltar.

Marina: Claro.

Iria me comportar dessa vez, ele foi até o banheiro, molhar uma toalha me ajudando a tirar o brigadeiro. Entre essa ajuda, vários beijos e brincadeiras idiotas rolavam. Nos contentamos em ficar deitados vendo televisão e jogando conversa fora, além de beijos, carinhos, e brincadeiras do tipo lutinha. Ganhei três vezes.

Tom: Isso é porque estou fora de forma. — se alongando.

Marina: Não seja por isso. — me alonguei com ele — Pronto? — posição de ataque.

Tom: Agora!

Quebrada de traficante Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum