capítulo 37

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Yasmim lançou-lhe um olhar furiosa e subiu as escadas depressa.


- Não me pergunte nada - disse.


No topo da escada tirou os sapatos e ao chegar no quarto já havia desabotoado o paletó, despido a blusa e lidava com o zíper da saia.


Um minuto mais tarde entrou nua no banheiro desejando ardentemente mergulhar na banheira com numerosos jatos de água que iriam diminuir sua tensão muscular... só que não contava como luxo de um tempo ilimitado.


Conformou-se com o chuveiro, abriu a torneira e ajustou a temperatura. Entrou no boxe, pegou o sabonete e começou a se ensaboar.


Estava cansada e emocionalmente gasta. Sentia dores em lugares nas quais não queria pensar.


Um ligeiro som chamou sua atenção, e virou-se, engasgando quando vanesa entrou nua no chuveiro com ela.


- O que acha que vai fazer? - Yasmim  lhe perguntou.


Vanesa  tirou-lhe o sabonete das mãos e respondeu:


- Esta mais do que claro, não?


- Oh, não, não está - yasmim protestou e tentou tirar o sabonete das mãos dela, mas não conseguiu: - Dê-me isso!


- Por que não se limita a relaxar?


- Relaxar? Não quero!


As mãos de vanesa massageavam-lhe o pescoço, e yasmim deu um gemido, parte do prazer e parte de desespero. Vanesa descia a massagem pelas costas com as pontas dos dedos, centímetro por centímetro, e subia de novo.


Era tudo tão bom que yasmim esqueceu-se da raiva, da tensão do dia. Fechou os olhos e relaxou.


Vanesa ensaboou cada centímetro da pele bem devagar, fazendo-a suspirar  ao atingir os seios. Depois desceu até os quadris.


- Não temos tempo a perder com isso - Queixou-se Yasmim .


- Sim, temos.


- Não devíamos chegar atrasados na exposição.


- Não - vanesa concordou, abraçando-a bem junto a si.


Beijou-a na boca, e com a língua iniciou uma dança sensual que esquentou o sangue de yasmim fazendo seu coração pulsar mais rápido.


Havia apenas as duas  no local, e a magia era apenas delas.


Quanto tempo ficaram assim abraçadas ? Cinco minutos? Dez?Mais?


Yasmim  sentia um calor preguiçoso subindo por seu corpo, e desejou que aquilo nunca acabasse. Assim mesmo, disse:


- Devíamos sair daqui.


Vanesa  beijou-lhe a testa.


Ela fechou a torneira enquanto vanesa dava-lhe uma toalha. Pegou outra para seu uso.

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