capítulo 25

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- Solte-me!


Ela segurava-a firme, com os joelhos. Mesmo assim yasmim arqueou o corpo tentando soltar os braços.


- Pare com isso. Vai se machucar.


- Droga, solte-me!


Yasmim tinha os olhos caramelizados arregalados, num misto de ultraje e raiva, seus cabelos lisos estavam em desordem.


Ela fez um esforço desesperado, mas não conseguiu nada. Sua respiração arfava.


Vanesa esperava que Yasmim voltasse ao normal, os olhos de vanesa ficaram terrivelmente escuros. Mas havia uma calma aparente naqueles traços fortes.


Não. Foi um grito silencioso no meio da noite.


Um gemido escapou dos lábios de Yasmim, um tanto rouco, mas de desespero. O que estaria acontecendo com ela? Parecia que tudo havia sumido e vanesa se tornara o total foco do lugar.


Maldita seja você, vanesa. A maldição silenciosa não encontrou som.


Bem devagar, vanesa baixou a cabeça e roçou os lábios nos dela, um toque suave que trouxe a yasmim muitas lembranças, que ela tentava a todo custo esquecer.


O tremor do corpo dela não passou despercebido a vanesa , que contornou-lhe os lábios com a ponta da língua.


A excitação de vanesa estava muito evidente nos seus olhos . Ela colocou seu joelho contra a parte mais vulnerável da anatomia feminina provocou uma sensação violenta, urgente, libidinosa em Yasmim .


Ela entreabriu os lábios suplicando por mais, por muito mais do que aquela gentil sedução, e gemeu quando vanesa beijou-lhe o pescoço.


Preciso parar com isso agora, antes que seja tarde demais, yasmim gemeu baixinho.


Mas sentia-se incapaz de parar com sua profunda necessidade, com a erótica magia da sedução.


Quando os lábios de ambos se encontraram de novo, Yasmim beijou-o com fome, uma fome possessiva. Todo seu corpo estava em chamas. Vanesa soltou-lhe então os pulsos e a fez despir a longa camiseta de algodão.


Com um movimento rápido ela  tirou as suas roupas e Yasmim gritou quando vanesa  beijou-lhe os seios e acariciou-lhe os mamilos antes de chupá-los, sem o menor constrangimento.


Ela escorregou as mãos pelos ombros de vanesa, afagou-lhe a espinha e enterrou os dedos nas nádegas firmes.


A respiração dela ficou irregular. Seu corpo estava em chamas e ela gemeu, mais alto agora, suplicando que a possuísse.


Vanesa penetrou dois dedos enquanto Yasmim  se movia para acomodá-la . E ela começou a se mover, bem devagar, quase se afastando completamente antes de chegar ao orgasmo, para provocá-la.


Mais uma vez, e outra, repetiu o ato, aumentando o movimento até o ritmo de ambos combinarem.


Yasmim fechou os olhos e gemeu quando ela agarrou-a e rolou, deitando-se de costa.


Yasmim  sentiu-se bem, como se voltasse ao lar após vencer um mar tenebroso.


Lentamente levantou o corpo. Ergueu uma das mãos e com a ponta dos dedos traçou uma linha sobre a barriga de sua esposa , chegando até a cintura.


Percebeu que ela se excitava. O prazer de ambos surgiu de imediato. E dessa vez foi ela quem o conduziu ao auge do arrebatamento.


Yasmim  adormeceu logo depois nos braços da esposa, a cabeça apoiada no tórax firme.


Durante toda a noite repetiram a mesma experiência, satisfazendo suas necessidades numa lenta e mágica união.


Yasmim não desejava que a noite terminasse. Quantas vezes sonhara com aquilo, vivera aquela noite, para acordar sozinha numa solidão real?


Mas quando os primeiros raios de luz surgiram no horizonte ela exultou devido ao toque íntimo, e derreteu-se no corpo de seu amante, ajeitando-se tão bem um no outro como se fossem duas metades de um todo.


Era bem tarde quando se levantaram da cama e tomaram o banho juntos. Mais tarde ainda quando pediram o café da manhã e se vestiram para partir.


Chegaram ao Rio depois do meio-dia.  Vanesa  pegou o carro no estacionamento do aeroporto e deixou-a na empresa antes de ir ao próprio escritório.


Devia estar cansada, Yasmim  pensou, mas em vez disso sentia-se cheia de energia quando pediu à secretária que lhe providenciasse um sanduíche.


Vanesa telefonou às quatro horas dizendo que chegaria tarde e Yasmim  informou-o que levaria trabalho para casa.

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