Fairy Tail:A Dragon Slayer do Apocalipse

Cápitulo 14. O desafio de Natsu part 1

Natsu ainda estava caindo no buraco e enquanto caía estava pensando incansavelmente, era um tanto quanto irônico para Natsu pensar, mas ele estava fazendo isso, ele pensava na guilda, nos seus amigos e principalmente em uma certa loira de olhos castanhos, ele também pensava em como iria salvá-la e se perguntava o que acontecia com seu coração, pois ele batia muito forte quando pensava nela e quando pensava no seu sorriso.

Todo o seu corpo formigava também, mas esses pensamentos foram interrompidos por um baque de um rosto no chão, Natsu havia se chocado nele com o máximo de intensidade possível, o mesmo se levantou raivoso e pronto para bater em tudo, mas não havia nada ali, só escuridão, então ele começou a caminhar sem destino até que bateu a cara de novo em algo que parecia ser uma parede.

Tentou empurrá-la, mas pelo que parecia ela não se movia um centímetro, começou a pensar em como quebrá-la e de tanto fazer isso até ficou com dor de cabeça, mas não chegou a uma conclusão, o que só deixou o rosado com muito mais raiva ainda e então deu um soco envolto em chamas na parede:

-Karyuu no Tekken- no mesmo momento a parede começou a rachar e se quebrou por completo, liberando um gás roxo com cheiro muito ruim que o fez tossir muito.

-Cof, cof, que gás é esse?, cof, eu preciso sair daqui para salvar a Lucy- o gás continuou a jorrar da parede quebrada durante algum tempo e depois ele acabou desmaiando pensando somente em salvar Lucy, quando acordou ele viu a guilda e tudo estava tão bonito, todos estavam rindo e ele estava brigando com o Gray.

Tudo estava como deveria estar, mas tão rápido como essa bela paisagem surgiu, ela desapareceu e ficou escura, a guilda não existia mais e só era possível ver os corpos de seus companheiros no chão mortos e Lucy, nos seus braços, ensanguentada e com o coração parado, o pior havia sido que ele não pode fazer nada, só chorar e durante seu choro, Zeref aparece na sua frente:

-Ela não está morta, nenhum dos seus companheiros está morto, isso é só um sonho e se você não acordar logo, não poderá salvá-los- Zeref falou e depois desapareceu o deixando sozinho, nesse mesmo momento ele acordou e desta vez ele estava em lugar diferente, estava no quarto de Lucy.

Lucy pov on

-Surpresa- aquele monstro disse sorrindo cinicamente.

-Mestre José da Phantom Lord, então é você que está fazendo tudo isso, seu monstro!!- a raiva era explícita na minha voz.

-Ei!, fique quieta, sua idio...- do nada ele parou de falar, se afastou de mim e ficou de costas, eu não entendi nada do que está acontecendo, só escutei ele murmurar algumas palavras como, "inútil", " tomar" e "controle", logo percebo que ele está bastante entretido ali e que aquela é a chance perfeita pra escapar e encontar meus amigos.

Dou um pequeno pulo silencioso, fazendo com que minhas mãos fiquem na frente do meu corpo e eu começo a me afastar lentamente sem que ele perceba, quando chego em um corredor qualquer, começo a correr feito uma louca para qualquer lugar que seja longe daqui, corro, corro e corro, até chegar a uma porta meio velha e chuto-a para passar.

Começo a andar perdida, pois está muito escuro e eu paro subitamente, meu rosto fica com uma expressão de medo e susto, é a mesma cena de quando eu estava presa na guilda da Phantom Lord. Eu estava tentando fugir, mas quando cheguei na janela nós estávamos em um andar muito alto, José já estava chegando perto de mim, mas eu pulei e Natsu me pegou.

Agora era um pouco diferente, no fim do corredor só tinha uma janela sem vidro, mas era muito alto para escapar por ela e não tinha nenhum Natsu para me pegar, José também já estava chegando, eu tinha que tomar uma decisão, eu pulo e talvez eu sobreviva ou eu deixo José me pegar para extrair meu poder, a resposta é simples, eu devo pular e assim faço.

O vento começa a bater no meu rosto e eu já sinto a gravidade agindo sobre meu corpo, me viro com dificuldade para o lugar de onde pulei e vejo José gritando, agora acabou, se eu sobreviver vou atrás dos meus amigos, se não irei simplesmente morrer aqui, fico em posição fetal e continuo a cair durante um curto período de tempo e atinjo rapidamente algo que parece ser água corrente e começo a afundar por causa das algemas.

Minha visão começa a ficar turva e eu começo a fechar os olhos, parece que minha jornada acaba aqui, parece que esse é o meu fim, NÃO!. Eu me recuso a desistir, então começo a bater as minhas pernas desesperadamente e chego na superfície com o fôlego quase acabando, mas por milagre consigo me agarrar a um galho solto na água e começo a ir em direção a terra.

Quando eu a alcanço, me jogo na mesma e fico tentando recuperar minha energia durante um bom tempo, quando estou totalmente recuperada começo a caminhar sem destino por um lugar que parece ser uma floresta, uma floresta muito sombria por sinal.

Natsu pov on

Eu acordo de um pesadelo e vejo que estou no quarto da Lucy e ela está na minha frente me observando, ela se assusta quando vê que eu acordei e fala comigo:

-Ee-eu não es-ta-tava te obser-servando- ela disse se afastando, eu por algum motivo estou me sentindo estranho é como se meu corpo não estivesse aqui, mas meu pensamento sim, é muito estranho.

-Tudo bem, vou fingir que acredito- digo olhando para o lado.

-Ei, você está com fome?- pergunta Lucy.

-Eu, RONC...- quando eu vou falar, minha barriga faz isso primeiro, avisando que eu queria comida.

-Eu acho que isso é um sim, vou fazer alguma coisa para comermos- ela disse e eu a sigo, chegando na cozinha ela pegou na frigideira e começou a fazer algo que tinha o cheiro muito bom e eu sou levado pelo cheiro de comida até ela, chego bem perto de Lucy e acabo sentindo o seu cheiro gostoso de baunilha, nesse mesmo momento ela se afasta de mim rapidamente:

-Quando você chegou aqui?, quase me matou de susto- ela falou assustada com a mão no peito.

-Desculpe, é que o cheiro estava tão bom- disse com cara de fome, ela meio que me ignorou e chegou perto da frigideira, começando a jogar sal nela, parecia que ela estava a temperando e acabei tendo uma ideia para uma pegadinha, começei a gritar, fechei meus olhos e fiquei de joelhos no chã.o

-Ai!, ai!, ai!- ela veio correndo para perto de mim buscando saber o que eu tinha.

-Natsu, Natsu, você tá bem?, o que aconteceu?- ela perguntou muito preoucupada

-O sal que você jogou na comida pegou no meu olho- essa era a pegadinha perfeita, ela ficaria de trouxa pedindo desculpas e na hora que chegasse perto para soprar meu olho, eu daria um susto nela e assim aconteceria, ela chegou perto de mim e perguntou:

-Natsu, eu posso soprar seu olho?- eu achei meio estranho o tom de voz dela, porque parecia de deboche, mas deixei para lá e disse sim, no momento em que eu abri os meu olhos pronto para realizar a pegadinha, um jato de água me molhou todo e eu escutei a Lucy rindo.

-Bem feito, espero que a água tenha tirado o sal do seu olho, sentiu a ironia?, quem manda tentar me enganar?, eu sabia que você estava mentindo, o sal não poderia acertar seu olho a essa distância- essa criatura descobriu e ainda me jogou água, eu estou todo molhado!, mas ela vai ver só, eu liguei a torneira e espirrei água nela também, não sabia se a sua expressão agora era um misto de raiva ou de surpresa, parecia dos dois para falar a verdade.

-Natsu, corre, porque senão, eu mato você!- ela gritou com uma aura demoníaca e eu comecei a correr feito um louco pelo apartamento com ela no meu encalço, mas quando eu cheguei no quarto dela, tropecei no tapete, caindo e levando ela junto, quando eu percebi, nossos rostos estão praticamente colados e eu posso sentir nossas respirações ofegantes, se chocando e inconscientemente, eu coloco minhas mãos em seu rosto.

O aproximo do meu e assim nossos lábios se juntam em um beijo calmo, intenso e doce, mas quando tiro meus lábios dos dela, vejo seu rosto todo deformado e sem olhos, me assusto na hora e tento me afastar dela sem entender nada, mas ela começa a se aproximar de mim, dizendo coisas como "Natsu, porque você não me salvou?, porque você não me salvou?", mas eu só consigo ficar paralisado em um canto, até ela chegar até mim e...!