Capítulo 06 | Aproximação arriscada

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Mídia acima: Casa Eterna - Be One Music

Foi um tremendo choque tudo aquilo que acabara de ouvir, um verdadeiro banho de água fria

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Foi um tremendo choque tudo aquilo que acabara de ouvir, um verdadeiro banho de água fria. Sempre aconteceu de eu ser puxada como um ímã para coisas relacionadas à igreja, contudo, se tornava cada vez mais claro e nítido os chamamentos a essa vida. Eu refletia aquilo enquanto degustava as palavras fortes de papai, que não fizera a mínima questão de ser simpático. Ele olhava para mim com olhos profundos e sinceros, na expectativa de que eu dissesse alguma coisa, porém não o fiz. Forcei um sorriso e balancei negativamente a cabeça, dei-lhe um beijo na testa e subi as escadas, rumo ao meu quarto.

Fui direto para o banho de lá, com o intuito de deixar a água apagar os pensamentos e me fazer esquecer, ao menos momentaneamente, aquilo que meu pai tinha me advertido. Em vão. Havia esquecido que é justamente no chuveiro que os pensamentos vêm com mais peso e significado. A sensação era tão real, que eu sentia como se tivesse um fone com meu pai repetindo aquelas frases. Tudo havia sido muito impactante e eu só queria chegar a um lugar deserto e gritar, o mais alto e forte que eu conseguia.

Assim que saí do banho, fui estudar, novamente com uma tentativa de me distrair da advertência. Dessa vez, obtive maior sucesso e fiquei mergulhada nos livros até cair no sono e acordar na manhã seguinte com o celular despertando.

***

— K, lembra do garoto novo que entrou na minha sala? — disse Gabi com um sorriso aberto.

— Qual? — perguntei desinteressada.

— John Smith! — disse.

Esse nome me era bastante familiar, mas, para ser sincera, eu não fazia ideia de quem o tinha. Forcei um sorriso e arregalei os olhos, acenando positivamente com a cabeça, para deixar claro que eu não estava nem ai para o que ela dizia, mas Gabriela era insistente e às vezes não parecia ligar para meu descaso e desprezo. Talvez fosse por isso que ela era uma das minhas únicas amigas, era a única que suportava meu humor ácido, na maioria das vezes por não entender meu senso de humor, minhas piadas ou meus humores complicados.

— Oh, meu Deus! Ele está vindo! — anunciou olhando para trás de mim, passando as mãos no cabelo, checando na tela do celular para ver se sua maquiagem ainda estava no lugar e esboçando seu melhor sorriso enquanto fingia conversar comigo confesso ter achado isso uma das cenas mais ridículas que ela já tinha feito e eu torcia internamente para ela nunca descobrir que eu estava rindo dela e não para forçar algo com o tal Smith.

— Callie? — ouvi a voz familiar me chamar e na hora eu soube quem ele era, no fundo eu torcia para estar errada para não ter problemas com Gabi. Fiz uma careta de desaprovação imediata, mas tão logo isso se transformou em um dos meus melhores sorrisos, pois me virei para cumprimenta-lo e confirmar com a cabeça de que era eu mesma.

Aprendendo a Crer (Revisão)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin