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Luara

Era apenas um sonho ruim, tudo aquilo ia acabar logo. Acorde! Era algo que eu me abrigava.
Frio... ... O frio, ele me acompanhou durante esse tempo de solidão... Eu podia sentir.
Sim... Eu estava sentindo!

Com dificuldade abri meu olhos e nossa... Como eles ardiam, a luz praticamente queimava meus olhos. Tentei falar mais a única coisa que saiam eram murmuros baixos, mas a enfermeira de plantão percebeu e se espantou ao me olhar.

— Querida Luara, você acordou. Eu sei que parece confusa, mas com o tempo você se ira recuperar a consciência. — Tentei me mexer mais não sentia meu corpo, a única coisa que consegui mover era a cabeça de um lado para o outro. Pedro! Ele estava aqui!
Foi um choque ver-lo  naquela situação, deitado de mal jeito naquele sofá pequeno, o que me fez pensar se ele estava vivo ou morto. — Ele não saiu do hospital desde que deu entrada, já passou por altas e baixas aqui. — Ela percebeu minha atenção destinada a Pedro, senti muita do dó dele. — Bom vo chamar o medico. — Ela disse e imediatamente sai.

Minha voz não saiam, eu tentava falar mais era como se eu estivesse esquecido como falava. Meu Deus, o que aconteceu comigo? Devido aos "sons" que emiti, Pedro acordou e se espantou ao me ver acordada.

— Lua? — Sussurrou e veio em minha direção, seus olhos encheram de lágrimas, em uma atitude rápida, Pedro me abraçou forte e beijou minha testa. — Eu sabia que acordaria! — Sussurrou novamente ainda incrédulo.

O medico entrou na sala.

— Bem vinda de volta Srt. Hunter. Eu sei que deve estar achando estranho não conseguir fazer nada, mais vou explicar. Você ficou muito coma o que fez seus músculos e todos os seus sistemas de movimento e locomoção meio que se esqueceram de como fazer algo. É como se você voltasse a ter 6 meses de idade novamente e tivesse que aprender a falar, comer, andar, tudo. Mas a notícia boa é que com o seu tempo você aprendera rápido e se recuperará sem sequelas.

O medico saiu dá sala, me deixando a sós com Pedro que ficava acariciando meus cabelos. Eu queria poder falar o que sentia, ou agradecer por não ter me deixado sozinha. Mas na duvida, preferi o silêncio.

— Pensei que não veria seus olhos cinzas nunca mais. — Sorri ao vê-lo daquela forma, tão "vulnerável".

— Pedro... — Foi a única coisa que consegui falar.

— Calma, anjo, estou aqui, não vou te deixar sozinha nunca.

Ele psicopata, ela suicidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora