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Luara

Gustavo se virou e ficou frente a frente com Pedro que o encarava friamente.

— Esperei muito por esse tempo Pedro. — Com um sorriso cínico, Pedro confirmou.

— Também senti sua falta. — Ambos começaram a brigar, sem qualquer tipo de armamento, apenas com os próprios punhos.

Olhei em volta a procura de algo e achei um celular velho que nem acreditava que podia ainda funcionar. Mas eu tinha que arriscar, corri em direção ao celular e disquei o numero da policia.

— Delegacia da Polícia Civil, com quem eu falo? — A voz feminina do outro lado me confortou.

— Alô por favor é uma emergência, eu fui sequestrada e estou no prédio abandonado aqui no centro da cidade. — Tentei falar o mais rápido possível.

— Pode ser mais especifica? Onde fica o tal prédio?

— Fica no... — Senti uma pancada muito forte no celular que o fez cair no chão.

— Estava chamando quem docinho? - Gustavo ria e me olhava, olhei para Pedro que estava caído no chão tentando recuperar a consciência. Tentei correr mais Gustavo me agarro e me jogo em uma coluna, minhas costas queimavam de dor.

— Pedro acorde... Você consegue — Tentei chama-lo, e ele me olhou. Gustavo se aproximou de mim e segurou em meu pescoço me levantando e me tirando do chão.

— Pedro vai te observar morrer! — Ele ria enquanto apertava mais meu pescoço me sufocando. Nem pude reparar quando Pedro se aproximou dele lhe dando uma chave de braço e o fazendo me soltar. Ambos continuaram a brigar mais dessa vez Pedro conseguia o dominar e o jogou no chão, mas Gustavo achava graça e continuava a rir. Me aproximei na sacada e vi vários carros de polícia se aproximando com as sirenes ligada.

— Pedro, Pedro, Pedro.. Devia ser um pouco mais calculista, não acha? — Gustavo tirou algo do bolso que não sei bem o que era, apertou e em seguida um estouro ecoou da parte de baixo do prédio, e em seguida tudo começou a tremer e afundar.

— Luara!? — Pedro gritou e tentou correr em minha direção, mais não deu tempo. A parte da barra onde eu estava cedeu e sem equilíbrio eu fui para trás caindo do prédio até sentir uma pancada terrivelmente forte e apagar.


Ele psicopata, ela suicidaWhere stories live. Discover now