Capítulo oito

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Olá amores. Estou aqui com mais um capítulo e quero deixar também com vocês uma indicação de leitura: http://w.tt/1SKVx1M

Este livro é muito legal. "Campo de Ferias " se você gosta de suspense, este é um ótimo livro. Beijos!

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Quatro dias haviam se passado desde a ida do rei e seus filhos ao encontro de Pierre seu primo as terras distantes para ajuda-lo sobre a suposta ameaça de rebelião. O tempo previsto por eles eram que passariam apenas dois dias, mas houve complicações com os rebeldes que não estavam satisfeitos com o consumismo da família real e foi preciso chegar a um acordo que contribuísse para ambos os lados. Aquilo não era nada comparado com as muitas batalhas enfrentadas por eles que por pouco custaram suas vidas, cada batalha enfrentada não tinham a promessa que voltariam para casa. Agora eles estavam voltando. Montados em seus cavalos o rei Carrick e os príncipes Christian e Elliot contemplavam o nascer do sol durante a jornada que os levariam para casa.

O sol ainda não havia saído da surdina e Anastásia já estava de pé para mais um dia de trabalho. O tempo estava frio lá fora, os galos começavam a cantar, seu corpo protestava para mais algumas horas de descanso para compensar o esforço do dia anterior. Durante esses quatro dias suas dores nas costelas pioraram consequência de empurrar carroças com baldes pesados de lavagem e água, seu trabalho variava entre: Banhar e alimentar os porcos. Anastásia continuou trabalhando nas pocilgas do castelo -que ao todo somava dez- sobre a supervisão de Leila que não perdia a oportunidade de humilha-la. Kate e Mia tentaram interceder por ela, mas a rainha Grace estava irredutível, prevendo que não venceriam essa batalha a única opção foi ter que esperar a chegada do rei e dos príncipes.

Ana nunca teve medo de pegar no batente desde pequena aprendeu que o trabalho era o fruto da sobrevivência. Sua família sempre foi de origem humilde e nunca se envergonharam de trabalhar em troca de algumas moedas. E com isso aprendeu a se sentir orgulhosa por ser merecedora de um trabalho honesto. Obviamente trabalhar nas pocilgas não era um problema arriscaria em dizer que a deixava orgulhosa por contribuir com sua ajuda ao velho simpático de setenta e dois anos - Raul- que gostava de lhe contar história e aventuras que passara em sua vida quando mais jovem ele era uma boa companhia o deixava feliz saber que mesmo velho e com a aparência desgastada continuava firme em um trabalho que exigia muita energia o que ele tinha a disposição. Mas esse pensamento não era bem vindo para todos independente do quanto poderia ser digno e honesto eles sentiam o quanto eram desprezados.

A repulsa era evidente no olhar das pessoas e o prazer que tinha em humilha-la por estar ali era indescritível, um comportamento um tanto inadequado para alguém que nasceu em berço de ouro e teve bons modos. O pensamento era perturbador apenas a menção de que havia tanto ódio gratuito distribuído no mundo a deixava triste. De fato suas condições não eram uma das melhores naquele momento, mas não poderia culpa-los por isso, não o príncipe por ter a tirado de sua casa para fazê-la de escrava não culpava a rainha Grace por coloca-la ali trabalhando de sol a sol com um saco de nalho que irritava sua pele, nem pelo fato de suas aulas com Mia e Katherine terem sido proibidas muito menos pelo fardo de ter Leila e seu olhar venenoso a todo o instante lembrando-lhe de quanto a sua existência é insignificante, não era autossuficiente para culpa-los, talvez tudo o que havia de ruim ali e em todo o mundo fosse culpa dos deuses a possibilidade de ter sido amaldiçoada por ter feito algo errado em uma vida passada estivesse recaindo sobre si agora, suspirando Anastásia voltou a alimentar os porcos para poder banhar alguns para serem preparados para o baile que aconteceria daqui a uma semana.

Era possível ao longe por entre as montanhas vissem as muralhas do castelo o rei sentia cada vez mais a ânsia crescer em seu peito, queria chegar o mais rápido possível para poder aconchegar sua amada em seus braços e dizer o quanto sentia a falta dela durante esses dias. Eliot estava afoito para rever sua amada Katherine o seu anjo loiro com seus traços delicados e com os cabelos loiros encaracolados era a visão do paraíso só de pensar que passou quatro dias longe de seu tesouro sentia seu coração doer. A saudade era um sentimento reciproco entre eles, suas companheiras compartilhavam dessa agonia de não estar ao seu lado sentindo o calor de seu corpo, Christian podia ver as afeições de felicidade e ansiedade do pai e do irmão e sabia o motivo. Intrigante para ele acreditar no quanto esses sentimentos eram verdadeiros já que não acredita no amor nunca teve um para chamar de seu, que lhe pertencesse unicamente apenas via tais sentimentos refletidos nos olhos de outros. É possível quando se ama você se ver tão vulnerável a sentimentos como esses? Preso a outra pessoa como se ela fosse o ar que se respira? Christian cavalgava e o único objetivo que tinha em mente era chegar a casa tomar banho e descansar, sua amada não estava a sua espera para recebe-lo calorosamente e aconchega-lo em seus braços depois de ama-lo, não existia uma amada, apenas um espaço de cama vazia.

Um Príncipe em Cinquenta Tons (REPOSTANDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora