Epílogo- Uma Nova Vida

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2 Coríntios: 5. 17. Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
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- Vamos logo! Assim chegaremos atrasados, ela não nos perdoaria. – disse um rapaz que estava observando impaciente uma linda jovem se arrumar.

- Calma! Ainda faltam trinta minutos, não sei pra que toda essa pressa. – reclamou a jovem.

- Você sabe que gosto de ser pontual. – explicou ele.

- Tudo bem Lucas. Agora saia daqui e me deixe terminar em paz. – disse ela apontando em direção a porta.

- Você está expulsando o seu querido marido de seu próprio quarto senhora Elise Sweeth ? – perguntou Lucas arqueando a sobrancelha.

- É , eu estou. Tenho todo o direito já que esse quarto também é meu , e o meu querido marido está tirando toda minha concentração. – respondeu Elise voltando-se para o espelho onde se maquiava.

- E desde quando para fazer esses borrões no rosto precisa de concentração ? – perguntou ele em tom de divertimento.

- Lucas saia logo daqui! – disse ela com uma expressão brava abrindo a porta do quarto para ele se retirar.

- Sabe... Eu prefiro você mil vezes assim, com esse rosto de anjo e essas bochechas vermelhinhas por estar brava comigo , porque eu sei que logo depois esse expressão se transformará em um lindo sorriso, como esse que está se formando nos seus labios agora. – disse Lucas se aproximando dela e lhe dando um beijo terno e cheio de carinho.

- Você não tem jeito Lucas! – disse ela com um sorriso nos labios.

- Você é o meu jeito , eu te amo minha Elise. – disse ele a olhando com intensidade.

- Eu te amo meu Lucas. Agora saia , se não eu não vou terminar nunca e a sua pontualidade irá para o espaço. – disse ela rindo.

- Não demore. – pediu ele depositando um beijo em sua testa antes de se retirar do quarto.

Lucas estava andando pelos corredores em direção a sala, quando ouve uma discussão acalorada com vozes que ele conhecia bem, então resolveu se aproximar mais, sabia que não era ético escutar a conversa dos outros, mas ele realmente se preocupou já que essas duas pessoas raramente discutiam.

- Isso está fora de questão Diana! – gritou um homem que estava parado perto da porta com uma expressão nada amigável.

- Pare com isso Benjamin! Você não é o meu dono. – respondeu Diana no mesmo tom.

- Mas sou seu marido! Esse vestido não é roupa que uma senhora casada use. – disse ele seriamente.

- Primeiro que senhora é a sua avó! E não é uma roupa que influenciará no nosso casamento, e sim o respeito , a confiança , o amor. Mas você está se comportando como um Neandertal! E com certeza é essa sua atitude que está pesando negativamente na nossa relação e não o meu vestido. – respondeu ela com uma expressão triste.

- Amor desculpe... Não sei o que me deu, eu a amo muito... Não suporto os olhares dos outros homens sobre você. – pediu Benjamin tentando se aproximar dela , mas ela se afastou.

- Você fala como se eu me vestisse para despertar o desejo de todos os homens. – respondeu Diana com voz chorosa.

- Amor não chore... Me perdoa , eu fui um idiota, você é linda e chamaria a atenção mesmo se tivesse vestida em um saco de batatas. Você está certa , não há nada de errado com esse vestido , me desculpe por favor. – suplicava Benjamin diante dela.

As descobertas de Beatrice (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now