O Mistério da Represa

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"Que mistérios poderiam existir em um local calmo como uma simples represa?
Poderia existir algo sobrenatural sob as águas tranquilas de um local afastado?"

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Este fato ocorreu em junho de 1999 mais precisamente no dia 21 às 21 horas.

Eu, meu tio e meus irmãos (3), fomos acampar para pescar em uma noite de lua cheia porém muito fria.
Apesar de a lua cheia ser uma boa lua para pescar, não tivemos sorte naquela noite.
Mas algo a mais ocorreu, o que deixou nós muito intrigados.
O local era uma represa e não havia barco algum à nossa volta, muito menos por perto.
Meu tio foi o primeiro a lançar a isca na represa, seguido por mim e por meus 3 irmãos.
Nem sinal dos peixes comerem nossas íscas, mas todas as vezes que retirávamos a isca da água, ela retornava suja de sangue.
Em um primeiro momento começamos a pensar na hipótese dos peixes estarem se machucando com a fina ponta dos anzóis.
A dificuldade de entender aquela situação era muito grande, pois independente se jogássemos a isca no mesmo lugar ou em outro lugar diferente, o anzol retornava sujo de sangue, e cada vez mais sujo, e o pior é que não sentíamos as varinhas de pesca balançarem.

Até que uma certa hora o meu tio intrigado com a situação resolveu checar de mais perto e pulou na represa afim de tentar achar alguma explicação.
Ele mergulhou por diversas vezes e quando saiu da água estava com o corpo coberto por sangue.
Todos ficamos extremamente assustados com aquela cena.
Então lançamos um balde com uma linha para recolher um pouco de água da represa, pois já suspeitávamos de que a água estavesse com esse tom avermelhado devido à poluição ou até mesmo devido à algum produto químico de uma possível empresa.
Mas quando puxamos o balde com uma certa quantidade de água, nós o iluminamos com uma lanterna, e então verifivamos que a água estava limpa e translucida, com a forma natural.

Eis que nesse instante meu rmão observa na represa algo estranho que boiava sobre a água.
De longe parecia com um saco de lixo, e devido à escuridão não conseguíamos ter noção do que era, e a nossa lanterna não clareava naquela distância.
Então resolvemos colocar o carro mais próximo da represa, pois com a luz dos faróis conseguiríamos ver o que era aquela coisa estranha que estava flutuando.
Colocamos o carro com os faróis na direção do objeto e acendemos o farol alto.
Para nossa surpresa, todas as vezes que acendíamos os faróis, aquele objeto sumia.
Começamos à ficar com medo e então resolvemos parar de pescar e acender nosso churrasco, pois naquela altura já estávamos com muita fome e frio, mas devido ao frio e ao vento forte que havia no local, estava difícil acender a nossa "churrasqueira" improvisada com algumas pedras grandes que encontramos na imediações da represa.

Como estava praticamente impossível de acender a churrasqueira e não tínhamos levado álcool, meu tio resolveu tirar um pouco de combustível do carro.
Colocamos a mangueira no tanque de combustível do carro, e meu tio deu uma chupada bem forte e abaixou a mangueira dentro de uma garrafa dessas pet de 2 litros, e quando foi tampar a garrafa, pois já tinha o suficiente para fazermos fogo, ele olhou para a garrafa e ao invés de gasolina dentro da garrafa tinha 1,5 litros de sangue puro.
Daí em diante o medo tomou conta de nós e fomos arrumar as coisas com muita pressa para irmos embora.
Aarrumamos tudo e entramos no carro, e quando meu tio foi dar a partida o carro não pegava.
Começamos a imaginar que o carro estava com seu tanque tomado por sangue.
A pescaria naquela altura já estava parecendo uma noite de terror, e pior, com lua cheia.

Após alguns minutos de desespero e sem nenhum sentido, os faróis do carro se apagam.
Meu tio se aproxima novamente do carro para dar a partida, mas no momento em que meu tio se aproxima do carro, ele liga sozinho, e nesse instante uma criatura horrenda pula no capô do carro.
Não consiguíamos identificar se era uma pessoa ou um bicho.
Então saímos e começamos a correr para longe daquele local, até voltarmos até uma estradinha que da acesso ao local.
Nesse instante um carro da policia passava por perto, e aproveitamos para relatar os fatos para o policial, e foi quando ele disse que aquela era uma região extremamente mal assombrada e que poucas pessoas freqüentavam aquele local desde que um bicho estranho atacou uma família inteira que morava em uma casa perto daquele local, matando a todos.

Até hoje aquela noite não sai da minha cabeça.....

Antônio Carlos / São Paulo

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