Sentimentos

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O sol ainda não havia nascido quando levantei naquele dia,consegui dormir bem mas devo admitir que não foi muito confortável dormir entre dois gigantes,mas consegui descansar o que necessitava.

Resolvi sair e compra nosso café,mas antes de sair olhei para eles e ao ver suas expressões tranquilas fiquei me perguntando se eu tinha expressão semelhante dormindo,eu duvidava,tinha mortes demais nas costas para isso,eles também tinham mas provavelmente não tantas quanto eu.

Deixei um bilhete para eles dizendo onde ia,para que não se preocupassem comigo se acordassem antes de eu voltar,demorei cerca de 20 minutos para voltar,comprei os cafés prontos uma vez que não tinha onde cozinhar.Quando cheguei eles ainda dormiam,então coloquei a mesa.

Estava terminando quando Sergey aparece na porta,sem camisa apenas de toalha,quando o vi quase deixei cair a xícara que estava em minha mão.Ele havia acabado de sair do banho estava com os cabelos molhados e a água ainda escorria por seu peito,em resumo,ele estava deliciosamente gostoso.

Sem dizer nada,ele veio em minha direção,parou a poucos centímetros de mim e tirou a xícara em minha mão e pôs a mesma sobre a mesa logo em seguida pegou meu rosto entre as mãos e lentamente aproximou seu rosto do meu e logo nossos lábios se tocaram.Era um beijo que começou lentamente e foi se aprofundando,nele tinha desejo ,paixão e angústia,como se ele necessitasse daquilo a muito tempo.

Fiquei tão surpresa com o que estava acontecendo que não tive outra reação que não fosse corresponder ao beijo,tinha muito naquele beijo como se tudo aquilo que ele não me dizia em voz alta estivesse naquele momento entre nós,então cedo demais para o meu gosto ele separou nossos lábios e sussurrou para mim:

-Queria fazer isso a muito tempo,desde que você apontou a arma para mim naquele nosso primeiro treinamento juntos.Ele me deu mais um beijo de leve e se afastou bem a tempo,pois segundos depois Miguel entra na sala apenas com uma calça moletom e me beija também.

Logo todos estamos na mesa tomando o café,eu mantinha uma expressão neutra em meu rosto e fingia prestar atenção no que eles diziam,mas por dentro eu me perguntava:EM QUE MERDA EU FUI ME METER?

Eu amava Miguel,mas também começava a sentir algo pelo meu russinho Sergey,é eu tava ferrada mesmo.


História de uma assassinaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora