Me surpreendi ao ver que quem eu havia atacado era Ágata e Molly havia atacado Tristan.
— Ágata! – Sorri ao lhe ver e a soltei e imediatamente a abracei forte – Achei que íamos te perder.
— É... não perderam. – Percebi que ela estava um tanto tensa e a soltei.
Molly riu irônica de onde estava.
— Desculpe. – Pigarrei. – Então, como conseguiram nos achar? – Perguntei a Tristan, notei o chicote em sua cintura.
— Senti a pressão dos seus poderes juntos e logo nos guiei até vocês, achávamos que estavam prestes a se matar! Mas pelo visto nos enganamos – Riu divertido.
Revirei os olhos.
— É, resolvemos deixar as diferenças de lado e agir em equipe – Molly disse para Tristan. – Mas não vão se acostumando, só quero acabar logo com essa missão e me livrar dele.
É, certas coisas não mudam mesmo.
— Certas coisas não mudam. – Murmurou Tristan, o olhei surpreso. – O que? – Riu vendo minha cara.
As vezes achava que aquele garoto tinha o poder de ler mentes, só achava.
— Nada. – Ri desconversando.
— Então, vamos achar esse pergaminho ou não? – Ágata resmungou cruzando os braços.
Abri a boca para falar que sim, mas fui interrompido por uma voz desconhecida dizendo um "não", olhamos para o lugar de onde ela havia saído e vi uma silhueta de uma pessoa com uma capa cobrindo o rosto, da mesma saiu uma risada estranha e assustadora.
[...]
A mulher achou comovente o reencontro dos amiguinhos, mas aquilo já estava lhe dando raiva, quando ela já estava prestes a acabar com isso a loirinha perguntou se iam ou não achar o pergaminho. Era a sua deixa.
— Não. – Disse com sua voz mais estridente e viu que se assustaram, ela riu com isso. – Ora, ora... estão com medo? – Riu novamente.
— Não! – Falou o de olhos azuis. Ela sorriu. – Afinal, quem é você? E porque não mostra o rosto?
Ela riu ainda mais com isso, ela achava esse garoto divertido.
— Ora criança, não revelo meu rosto a uns reles dominadores como vocês, pelo menos sejam dignos de me conhecer. – Sorriu. – Mas creio que isso não será possível. – Riu seco.
— E porque acha isso? Não sabe do que somos capaz. – Disse o garoto da terra, um tolo como os pais. Ela pensou.
— Acha mesmo que vocês quatro podem me derrotar? – Gargalhou irônica. – Tolos! Eu tenho muito mais poder do que vocês todos juntos.
— Não tenha tanta certeza. – Falou a garota ruiva, a mulher a encarou e sorriu. Vai morrer rápido. Pensou.
— Ora, por favor! – Riu. – A loirinha nem se quer tem uma arma, como acha que podem me derrotar com apenas 3 elementos? – Sorriu. – Olha, ter uma fraca na equipe os deixa todos fracos, sabia? – Rio ao ver ela que conseguiu atingir a Aire.
— Escuta aqui o coisa-não -identificada, não ache que falando assim vai nos intimidar! Não se engane, viu? – Falou o Aqua.
— Ui, que medo. – Sua voz misturada com uma voz masculina não demostrou medo, apenas um tom ameaçador. – Mas tem razão, vamos ver do que são capazes de fazer. – Sorriu e erguiu as mãos, seus seguidores começam a surgir de fumaças negras os atacando. – Que comece a demonstração! – Gargalhou, uma gargalhada esnobe e sarcásticas.
[...]
(Narrador Observador a partir de agora)
Várias criaturas saíram das finanças negras, não pareciam monstros e sim dominadores comuns, mas com características misturadas. Garotos e garotas surgiram e começaram a atacar os quatro jovens.
Tristan usava seu chicote para se proteger, ele o maneja perfeitamente como se nascesse para usa-lo, o que de certa forma, nasceu. O Térrie girava e balançava seu chicote e em seguida o lançava a encontro as criaturas/dominadores que vinham em sua direção os fazendo sumir em peira assim que o chicote os tocava a pele.
Molly usava suas espadas para se livrar dos que lhe atacavam, ela as empunhava perfeitamente. As espadas pareciam ser feitas sob medida à suas mãos e sua técnica em manuseá-las parecia ser de anos de treinamento. Mas todos sabemos o porque disso, o espirito de Salazar cintilava em seu corpo e a conduzia perfeitamente como se fossem um só. Quem um dia o conhecerá poderia jurar que era o próprio ali e não ela, mas quem diria que aquela garota dedicada nos treinamentos e, por mais estranho que parecesse, emocionalmente delicada seria capaz de fazer tudo aquilo? Era realmente digna de ser a Senhora do Fogo! Seus inimigos queimavam vivos só com o toque das lâminas em suas peles.
E Cameron, aquele garoto nasceu para usar sua espada, ele pulava por cima das criaturas e as cortava fazendo-as desaparecer, sempre com um sorriso no rosto. Ele havia mudado, antes não seria capaz de matar com ganta facilidade alguém sem saber de seu passado e agora matava seus inimigos com prazer. Como um Senhor da Agua faria.
Ágata usava seu elemento para se defender, apesar de ainda fraca pelo veneno recém tirado de seu corpo e abalada pelo que aquele monstro havia dito, ela dominava muito bem seu elemento. Fazia lâminas de ar invisíveis e tornados que acabavam com as criaturas que a atacavam. Por mais frágil que ela fosse, aquela garota loira sempre foi muito forte. Só precisa se conhecer e ter mais confiança em si mesma, a única coisa que o espírito da senhora do ar pedia.
A criatura que antes estava esnobando os jovens garotos agora estava surpresa com suas habilidades e preocupada com o tanto de seguidores morto, mas claro que não iria se intimidar fácil assim e muito menos demonstrar fraqueza, ela ainda tinha uma carta na manga contra eles.
— Bom, vejo que são bons oponentes para mim.
A criatura – como os garotos a chamavam por não saber quem ou como era – se pronunciou novamente, mas ainda estava com um capuz escondendo metade do seu rosto.
Os garotos estavam cansados pela luta que a pouco tiveram, era obvio que "o ser desconhecido" iria se aproveitar disso.
— Porque não tira essa droga de capuz de seu rosto e se revela logo? – Cameron remungou impaciente.
— Calma, garoto autoritário. Achei que você fosse mais dócil por ser de Aqua. – Riu como se estivesse esnobando a dimensão. – Mas não vou me revelar, ainda. – Podia-se ver uma sombra de um sorriso sarcástico em seu rosto atrás do capuz.
Ela, ou ele, estalou os dedos e uma figura conhecida se formou na frente de Cameron e Tristan. Ambos se espantaram ao vê-la ali a sua frente, e ao lado daquela coisa.
A pessoa riu se divertindo com a surpresa dos dois.
— Se lembram da minha filhinha, Tallulah? – Sorriu.
BẠN ĐANG ĐỌC
Elemental (Em Revisão)
Viễn tưởng"- Não se assuste com seu poder. Você conhece a história dos 4 Senhores dos Elementos, certo? Afirmei com a cabeça. - Pois bem, você possui o espírito de um dos senhores, e cabe a nós treinar você e mais três jovens para a grande batalha." Uma histó...