Elemental (Em Revisão)

Início da Evolução

— Tallulah – Sorriu e então olhou para mim.

Sorri também.

— E eu sou Molly,  essa é Ágata – Me assustei com Molly e Ágata paradas atrás de nós.

Olhei para Ágata com um olhar de "o-quê-vocês-estão-fazendo-aqui"

— Prazer, – Tallulah fala simpática. – e vocês meninos? Como se chamam? – Olhou para Tristan para mim novamente.

Limpo a garganta.

— Sou Cameron e ele é Tristan, pode me chamar de Cam... – Disse todo bobo.

Nunca havia ficado assim com nenhuma garota antes. E olha que já me apaixonei platonicamente por algumas outras garotas da aldeia.

— Pare de babar, Cameron. – Disse Molly com um sorriso cínico no rosto. – Está passando uma má intenção à garota. Ela vai pensar que você é um maníaco. – Riu sozinha. Um riso irônico.

Revirei os olhos e dei um sorriso leve para a garota, ignorando completamente o comentário da ruiva arrogante.

— Então, – Ágata tenta mudar o rumo da situação. – Tallulah né? – A garota confirma. – Você é o que? – perguntou.

— Eu... Eu não sei. – Sorriu sem graça. Molly arqueia uma sobrancelha para ela. – Acho que um pouco de cada, agora eu dominei água e terra. – explicou.

— Uhum, entendo... – murmurou Molly num tom de desconfiança.

— E vocês, Dominam o que? – perguntou Tallulah.

Nos entreolhamos espantados, não era óbvio pelas nossas características físicas?

— Bom, eu domino Terra, Cam domina água, Molly fogo e Ágata domina o ar... – Respondeu Tristan.

Vi uma bola de fogo se formar nos olhos de Molly ao olhar para Tristan. Talvez ele não devesse dizer.

— Ah, e vocês ja ouviram falar dos Senhores Elementares? – perguntou com uma voz doce.

Não vi problema em respondê-la, ela parecia tão inocente.

— Na verdade, nós...

— Nós somos apenas dominadores comuns, estamos fazendo uma pesquisa por aqui e tal. – Molly me interrompeu e eu a olhei feio.

Ela devolveu o olhar. Revirei os olhos.

— Molly, nós... – Tento desmentir mas fui interrompido de novo.

— Nós o que? – Fala alto me olhando. – Cameron, preciso falar com você. – Disse já me puxando para longe. Entre as árvores.

— O que foi? – Perguntei soltando meu braço assim que ela me encosta numa árvore.

-— Você ta maluco? Não podemos sair por ai dizendo quem somos! Não podemos confiar em ninguém! Ouviu bem? Se você abrir o bico para aquela estranha eu mesma terei o prazer de queimar sua língua! – Me ameaça baixo para ninguém escutar.

Revirei os olhos.

— Qual o problema? Ela me parece confiável o bastante.

Vi bolas flamejantes novamente em seus olhos. Ela estava com muita raiva.

— Mas que caralho! – Fala andando em círculo gritando – Porque todo Aqua acha que todos são confiáveis? – Perguntou parando bem na minha frente. Eu ainda estava encostado na árvore. – Ah claro! Porque vocês simplesmente acham que o mundo é baseado na dimensão de vocês! – cospiu as palavras com raiva. – Idiotas. – Murmurou.