New York - Larry Stylinson

Capítulo 16

( POV LOUIS )

Acordei com uma forte dor de cabeça. Acho que é efeito tanto de Whisky que bebi com Harry essa madrugada.

"HARRY"

Olhei em volta afim de encontrar algum vestígio do mesmo. Nada.

Levantei sentindo uma tontura forte fazendo minha visão ficar preta por alguns segundos. Esbarrei sem querer em uma mesinha que ficava ali, caindo em cima de uma poltrona marrom clara.

Como eu não tinha visto essa merda ali antes?

Botei minha calça que ainda estava no chão e meu calçado. Saí daquele cômodo, esfreguei meus olhos e andei pelo corredor imenso, começando a descer as escadas devagar. Comecei a ouvir a voz de Maria e logo ouvi a voz rouca de Harry invadir meus ouvidos. Sorri e me encaminhei até a cozinha enquanto seguia a voz dos dois

-Naum papai, isso naum.- vi Maria tampar o nariz na hora que Harry botou algum tipo de mato que eu desconhecia o nome no prato da garota.

-Isso sim.- Harry fez bico -Coma tudinho se não, não vai ter desenho hoje.

A garota pareceu ficar irritada mas logo começou a por tudo na boca.

Harry levantou o corpo e encarou a porta, parando seu olhar nos meus. Sorriu para mim e se virou indo até a bancada.

-Senta, Louis.- sorriu -Vou te servir o café.- Sorri e fui até a mesa me sentando do lado de Maria.

-Se for essa florestas que você deu para Deméter, eu recuso, muito obrigado!

Harry negou com a cabeça e gargalhou baixo.

-Aqui.- Harry serviu -Dormiu bem?- Harry sorriu malicioso para mim e logo desviei o olhar do dele gargalhando.

-Papa, quelo panqueca igual Lou.- Maria choramingou.

-Aqui, amor!- coloquei uma panqueca pequena no prato de Deméter.

Maria sorriu feliz e logo meteu o garfo na panqueca levando a mesma até a boca. Harry pareceu indignado comigo. Olhei para ele e sorri, fazendo o pai da pequena ceder.

-Para de ser tão psicótico.- falei em uma voz baixa para Harry que estava na minha frente.

-Eu não sou psicótico, só não quero minha filha no hospital por falta de uma boa alimentação.- Harry retrucou.

-Ela é uma criança, Harry.- olhei para a pequena que segurava o garfo com as duas mãos e levava a panqueca desesperadamente até a boca -Precisa comer besteira.- Harry bufou para mim.

-Ok. - revirou os olhos.

-Lou, tem cobetula de molango?- a garota olhou com os olhinhos brilhando.

Harry negou a cabeça para mim e começou a comer. Terminamos o café e eu logo me levantei para ir embora. Maria estava na sala agora brincando com seus ursinhos de pelúcia. Harry estava no balcão da cozinha botando as louças na lavadeira.

Limpei a garganta.

-Você me prometeu.- falei sem mais nem menos e Harry me encarou assustado.

-Que?

-As chaves.- falei me encostando na parede americana que dava visão até a sala -Prometeu que me ajudaria a achar elas.- Harry se aproximou de mim com um sorriso diabólico.

-Para.- falei rápido.

-Com o que? - agora se aproximava em passos lentos.

-Para! - falei gargalhando com a audácia e como ele era cínico.