- O que é isso que nós temos? Simples. Nós estamos juntos de verdade... Eu, você e nosso bebê. Não quero que tenha duvidas ou receio do meu amor por vocês.
- O que?
- É isso mesmo... Eu amo vocês... E tudo bem se você não me amar... Eu...
- Me beija... – pedi ainda com lágrimas nos olhos.
- Só se me prometer nunca mais tocar nesse assunto.
- Prometo... Porque eu te amo... – sorri sem graça.
- Você disse o que?
- Que eu te amo... É o que eu sinto... Acho que tudo isso é só medo... Mas eu te amo... Você me fez te amar.
- Esse é o melhor dia da minha vida! – ele disse após me beijar e depois de falar, me beijou de novo e a forma que me abraçava no momento, era a melhor possível. Fez com que todos os meus medos se dissolvessem como a neblina se despede de uma manhã e onde o sol se sobrepõe através das nuvens que o tentam esconder.
- Isso foi...
- Foi?
- Bom...
- Pensei que eu fosse mais que bom...
- Convencido!
- Sou um convencido sortudo! – ele falou e passou a mão pelo meu rosto, secando as lágrimas que insistiam em cair – Está mais calma?
- Estou.
- Bom, então podemos seguir nosso caminho?
- Sim senhor!
A consulta apesar do nosso atraso de quase meia hora, correu bem. Eu estava com todos os exames com bons resultados, e apenas para o mal estar que estava sentindo a médica pediu outros exames e acabou me dando um atestado para não trabalhar por dois dias, quanto menos me estressar, melhor e foi Harry quem agradeceu por isso. Assim eu ficaria em casa, e não corria riscos de passar mal, ou até mesmo desmaiar. Quando a médica examinou para ouvir o coração do bebe, pude notar seus olhos marejados e o sorriso maior ainda ao ver as imagens da ultrassonografia.
- Ainda não dá pra saber o sexo do bebe...
- Não? Mas por quê? – Harry parecia frustrado.
- Ainda vamos completar três meses de gestação, e além do feto ser bem pequenininho, está com as perninhas fechadas! – a médica explicou - Mas no mês que vem, temos grandes chances de saber!
- É uma menina! – ele falou convicto.
- Acho que será menino. – falei.
- Veremos. Ela é tímida. E por isso está com as perninhas fechadas!
- Essa é sua teoria? – perguntei sorrindo.
- Ela vai ser linda como a mãe!
- Papai babão! É normal!
- Não sou babão!
- Não... Só está cuidando do que é seu... Então, cuida da alimentação dessa mocinha? - a médica interveio.
- O que precisar!
- Refrigerantes de jeito nenhum ou sucos industrializados ou com conservantes. De preferência, tudo natural. Os exames estão ótimos, mas se descuidar um mínimo que seja, ela pode ter anemia.
- Está ouvindo Lindy?
- Estou...
- E abusa bastante de saladas e frutas.
JE LEEST
Retorno - Concluída
FanfictieLindsey não sabe o que o futuro lhe reserva, e além de não estar sozinha, tem um passado que volta para a lhe amedrontar, mas surge alguém que a faça ter forças para continuar. Surpresas Traumas Perigos Confissões Descobertas Decepções Uma história...