Primeira Noite

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Os beijos vão ficando mais e mais quentes, a velocidade aumentando,  a selvageria saindo.  Quando noto, já estou em cima dele. Ben levanta de uma vez, me levando junto. Entrelaço minhas pernas em sua cintura enquanto ele vai andando. Não sei pra onde está me levando, mas tenho uma ideia de pra onde seja. Não cortamos os beijos nem um instante. Só recobro um pouco dos meus sentidos depois que ele me joga na cama. Abro as pernas e Ben fica se encaixa entre elas, dando continuidade ao beijo.

Arfo.

Suas mãos deslizam por todo o meu corpo e logo elas encontram o zíper do meu vestido. Ajudo-o a tirar, logo revelando minha lingerie vermelha.

— Puta que pariu — ele arfa — por que você tem que ser tão gostosa? — ele fala em meu ouvido, mordendo minha orelha — você sempre foi minha maior tentação, Talie.

Tiro sua blusa e o ajudo a desabotoar a calça. Ele tira meus saltos e em seguida seus sapatos.

Meus olhos paralisam um instante, admirando aquele homem lindo, gostoso, suado e só de cueca box à minha frente.

Ele volta para mim e logo nosso beijo continua — essa lingerie é sexy como o diabo, mas vou ter que tirá-la... Você fica melhor como veio ao mundo.

Ele tira meu sutiã com muita facilidade e admira meus seios. Meus seios não são aqueles enooormes, mas podem encher as mãos de Benjamim, e é exatamente o que ele faz. Aperta-os, acaricia e logo começa a dar beijos leves.

Ofego.

Malditas preliminares!

Deliro com sua língua fazendo movimentos em meu mamilo, logo ele troca de seio.

É como se eu estivesse prestes a explodir. Quase posso sentir meu ápice.

Ele começa a deslizar sua mão livre para baixo, passando pela minha barriga, me causando arrepios, até chegar à minha calcinha. Ele a invade e logo penetra um dedo em mim. Sim, estou encharcada pra ele! Ele percebe isso e dá uma risadinha. Arranca minha calcinha e logo põe a cabeça entre minhas pernas. Fecho os olhos, sentindo os movimentos que ele faz com a língua e dedos.

Nossa! É tão bom.

Estava quase me esquecendo da sensação maravilhosa. Fazia uns meses que eu estava na seca.

Não consigo mais suportar, minha parte íntima já está latejando, até que explodo em delicioso orgasmo.

Ainda estou me recuperando desse orgasmo, quando sou invadida pelo enorme membro de Ben. Eu disse enorme? Colossal!

No início dói, mas logo vou me acostumando, sentindo os movimentos.

Ele faz movimentos de vai e vem e logo aumenta a velocidade, me fazendo dar gritos altos. Também ouço seus gemidos, mas estou praticamente chorando com tanto prazer.

Ele deita em cima de mim e eu entrelaço minhas pernas nele, nos beijamos enquanto ele continua fazendo os movimentos.

Gememos quando finalmente chegamos ao ápice.

Ben deita ao meu lado, ofegante.

— isso foi... — ele começa.

— maravilhoso — rio.

Passamos um tempo nos recuperando, até que partimos para a segunda rodada.

E logo depois a terceira.

E a quarta, pra fechar a noite.

07:25 da manhã

Acordo, mas continuo com os olhos fechados, com medo de que tudo aquilo tenha sido um sonho. Crio coragem e abro os olhos, olhando para o lado.

Lá está ele.

Dormindo como um anjo que caiu do céu. O cabelo loiro bagunçado... Não resisto e faço cafuné nele. Como senti falta disso!

Ele abre os olhos com um sorriso — bom dia, Talie.

— Bom dia, Ben — sorrio — dormiu bem?

— foi a melhor noite da minha vida — ele acaricia meu rosto — mas tenho que te levar para casa, certo?

— certo — mordo os lábios.

Nos levantamos e tomamos banho juntos - sem sexo. Vou em busca das minhas roupas espalhadas pelo chão e após um tempo, já estou vestida.

Desço as escadas (nossa, ele me carregou por escada?) e procuro a cozinha, até que a acho. Está tocando Empire State of Mind e Ben canta harmoniosamente.

Sento-me em cima do balcão e começo a cantar. Ben se vira para mim e me dá o sorriso mais lindo. Cantamos juntos. Ben segura minha cintura e me desce do balcão, puxando-me para dançar. Começamos a rir, enquanto bailamos pela cozinha inteira.

De repente Ben para de dançar.

— A frigideira — ele fala sério e volta para o fogão.

O que eu fiz?

Ando até ele lentamente — está tudo bem?

— Sim — ele me corta.

— Não parece.

Ele suspira e segura as mãos no balcão — acho melhor te levar para casa.

— Mas já? — rio, sem graça.

— É melhor. Não quero tomar seu tempo — ele anda até a sala.

Continuo parada, olhando atônita para ele.

Meus olhos começam a se encher de lágrimas.

Não!

Não.

É isso mesmo?

Ben está me descartando.

Ele para na porta e me olha.

Vou até ele e sem ao menos pensar, lhe dou um tapa — vai pro inferno! — saio da casa quase correndo, deixando Ben estático e com a mão no rosto.

Ando até o enorme portão, mas suspiro zangada quando vejo que está trancado. Eu não vou voltar lá! Então o que a idiota faz? Se encosta no portão e começa a chorar como um bebê!

Como eu posso ter sido tão burra? Ter me entregado tão fácil?

Burra. Mil vezes burra!

Sinto mãos me tocarem e eu bato nelas, seus braços me rodeiam mas eu começo a batê-lo, tentando me desvencilhar. Ele me abraça forte, mesmo comigo batendo em seu peitoral e rosto. Ele me prensa no portão e continua agarrado em mim. Com o tempo, canso-me e paro de batê-lo. Só as lágrimas continuam.

— Me desculpe — ele sussurra — eu não quero te fazer chorar... Isso me afeta mais que tudo.

— Então por que me tratou como um lixo?

— Eu estou confuso! — ele bota as mãos no rosto.

— Mas por que está? — aumento o tom de voz.

— Tem muita coisa em jogo, Talie! — ele grita — não depende só de mim. Você não entende!

— E do que você está falando? Me faça entender, Ben!

— Por que acha que me afastei de você? — ele funga.

— Porque se mudou para outra cidade.

Acha mesmo que eu iria parar de falar com o amor da minha vida por causa disso? — ele grita.

Fico em choque. Amor da sua vida? Ah meu Deus, o que está acontecendo?

— Então o que aconteceu, me diz de uma vez! — grito.

Ele levanta o olhar para mim.

Um olhar triste, desolado.

Eu estou noivo.

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐡𝐨𝐭𝐨𝐬𝐡𝐨𝐨𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora