THE FAN - camren

Capítulo 37

Pov Lauren

Camila rebolava gostosamente sobre mim até que teve seu orgasmo e caiu com tudo sobre meu corpo. Estamos molhadas de suor. Eu estava realmente cansada e feliz por estar com alguém tão especial como ela.

- acho que eu não aguento uma outra rodada. – ela disse ofegando sem mover um músculo deitada sobre meu peito com o suor escorrendo por nossas barrigas.

- nem eu. Acho que hoje batemos nosso recorde. – alisei seu cabelo levante molhado de suor e sorri. – eu amo você, Cabello. – ela levantou o rosto e me encarou.

- minha vampiro está falando que me ama. – me deu um selinho e voltou a posição anterior. – eu também te amo.

- você está cada vez melhor... – elogiei sua performance na cama e ela me deu uma tapa.

- pare com isso, eu ainda sou uma menina inocente.

- que seja assim, mas vai ser a segunda mãe de meus filhos.

- qual será o nome de nossos bebês? – perguntou saindo de cima de meu corpo e deitando a meu lado.

- será Julieta, se for menina. E Romeu, se for menino.

- fala sério! – revirou os olhos. – Os pirralhos que se envenenaram por amor. Fui obrigada a ler isso. E até hoje não gosto.

- histórias sem finais felizes são realistas.

- ah é? Então você quer que nossa história acabe assim? – me encarou incrédula e ri eu olhando em seu olhos.

- não, amor. Nós somos diferentes, somos lésbicas.

- e daí?

- e daí que histórias lésbicas tem que ter final feliz.

- engana-se, só se for em fanfic.

- você que ler fanfic camren, eu sou a má ou a boa da história?

- você é o satanás. – riu. – sempre faz merda. Isso acontecia também nas fanfics karen.

- entendo, por isso não leio. Sempre saio como o diabo da história.

- e onde que está errado? Além de vampira, você é dark das trevas.

- ah, me poupe. – revirei os olhos e procurei a coberta para cobrir nosso corpo.

- serei a nova senhora Jauregui. Eita que mundo pequeno, e eu que pensava que nunca iria te conhecer, hoje estou fazendo amor com você. – sorriu. – Ainda não acredito, acho que estou em um sonho que está demorando para acabar.

- que ele não acabe então. – cobri nossos corpos e puxei-a para mim.

- boa noite, hetero. – disse me dando um selinho.

- boa noite, pirralha. – ela me deu uma tapa e depois riu.

- odeio você.

- cala a boca, minha pirralha.

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Acordamos com o celular de Camila alarmando. Foi um saco, ela não o encontrava a porra do celular na bagunça que fizemos ontem à noite no quarto.

- não quero ir à escola.

- você tem que ir. Sua mãe vai pegar no pé.

- odeio ter que ficar longe de você. – veio até a cama e se aconchegou em meu corpo.