Capítulo 12: O Garoto Doente e a Sopa de Acacia

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Ramet acordou cedo, sentou-se à mesa de jantar e esperou até as dez horas. No entanto, não viu nem sinal da dona da casa. Quando perguntou por ela, ninguém sabia onde ela estava. O subordinado com quem ele havia falado anteriormente também desapareceu depois de passar o recado para Cir de que ele não deveria voltar para seu apartamento.

Essa era uma das táticas psicológicas preferidas de sua mãe.

Ele sabia que, se voltasse agora para o dormitório, ela mandaria alguém buscá-lo novamente.

"Se é para jogar, então estou dentro."

Cir decidiu continuar esperando. Sentado no mesmo sofá no canto da sala de estar, ele permanecia quieto, com os olhos sem emoção e o rosto inexpressivo.

O tempo passava lentamente, como se fosse eterno.

— Você chegou?

Por volta das quatro da tarde, a porta da sala se abriu de repente. A dona da casa finalmente entrou, como se não soubesse que seu filho estava esperando desde o dia anterior. Cir já estava acostumado com isso.

Ela nunca achava que estava errada. Para ela, estava tudo bem deixar alguém esperando, mas se alguém a deixasse esperando, ela não deixaria passar.

— Você disse que tinha algo para discutir comigo.

Cir não queria perder tempo com cumprimentos. Ele olhou friamente para sua mãe, que exibia um ar de empresária bem-sucedida. Maquiagem, roupas, penteado, tudo era impecável. Perfeito demais.

— Eu disse que discutiríamos no jantar.

Ela havia dito isso na tarde do dia anterior.

Cir sabia que não valia a pena falar sobre o que já havia acontecido, pois ela nunca ouviria. Ele se levantou e, apesar da diferença de trinta centímetros de altura, a expressão arrogante dela mostrava que não o levava a sério.

— Eu não quero perder tempo... foi você que me ensinou isso.

Ele viu o descontentamento nos olhos dela, mas foi momentâneo.

— Tudo bem.

A senhora Ratree sentou-se no sofá grande e, quase sem esperar que Cir se sentasse, foi direto ao ponto:

— Você violou as regras.

Ele ergueu as sobrancelhas e riu friamente.

— Regra 1: Eu devo frequentar a universidade que você escolheu. Regra 2: Eu devo manter uma média mínima de 3,5. Regra 3: Eu devo me formar em quatro anos, sem qualquer desvio. Regra 4: É proibido fazer qualquer coisa que possa manchar seu nome. Regra 5: Eu só tenho liberdade até me formar... Não acho que violei nenhuma dessas regras.

Cir falou calmamente, embora quisesse rir das regras que sua mãe impôs. Cada uma delas não era para ele, mas para ela.

— Você se esqueceu de uma... não pode ver seu pai novamente.

Cir olhou para a mãe e viu um rápido lampejo de ressentimento.

— Você só disse 'você não deve ver aquele homem', não 'você está proibido de ver aquele homem'.

Ele pensou que havia sido chamado para a mansão por conta de Pookan, mas estava errado. Era mais sobre sua recente visita ao pai.

— Desde quando você aprendeu a me contradizer?

— Estou explicando, não contradizendo. Não me diga que, além de esquecer a hora, você também esqueceu o que disse.

Cir disse olhando-a nos olhos.

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⏰ Ultimo aggiornamento: May 15 ⏰

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The Boy Next World  (Tradução PT/BR)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora