Uma cidade turística é abalada por um conflito emocional entre Ben, um viúvo e dedicado administrador de um lar de idosos, e Lucille, uma mulher rica determinada a expandir seu resort sobre o terreno do lar, Recanto do Sol Nascente.
Enquanto lut...
[Um amigo é] um ombro pra chorar depois do fim do mundo.
Emicida.
Oops! Bu görüntü içerik kurallarımıza uymuyor. Yayımlamaya devam etmek için görüntüyü kaldırmayı ya da başka bir görüntü yüklemeyi deneyin.
Estacionando junto ao portão do Recanto, Ben lançou um olhar para Lucille, captando uma expressão de desagrado em seu rosto. Ele tomou um instante para respirar fundo.
— Pelo menos aqui você vai ter acesso a enfermaria, fisioterapia, cuidados. Vou pagar a dívida que tenho com você, não quero te dever absolutamente nada — A fitou.
Lucille bufou irritada — Eu não preciso disso.
Eu posso cuidar de mim mesma. Posso pagar uma enfermeira particular. Aliás, é o que eu deveria fazer.
Anne se aproximou, tirando o capacete.
— Olha, Grace, o mundo não gira, ele capota!.- Disse Anne com pitada de ironia.
Lucille lançou um olhar desconfiado para Anne antes de virar-se para Ben.
— E você, Ben? Acha mesmo que não vou ser atacada com uma dentadura voadora? Uma bengalada nas costas?
— Atropelada pela cadeira de rodas... Foi mal — Anne levou as mãos em rendição.
Ben suspirou, sentindo-se irritar com Lucille
— Eu estou tentando fazer o que posso. Se não quiser ficar aqui, posso te deixar em outro lugar. Ok? Só resolve logo porque eu não vou ficar à sua disposição, minha responsabilidade acaba aqui.
Lucille olhou para fora da janela por um momento antes de suspirar resignada.
— Tudo bem, eu fico. Mas não espere que eu seja grata por isso.
O carro de Ben adentrou o Recanto, e Lucille observou atentamente o ambiente ao seu redor. O jardim estava repleto de idosos, alguns sentados em bancos de madeira sob a sombra das árvores, outros caminhando lentamente com suas bengalas. Alguns casais de idosos caminhavam de mãos dadas, desfrutando da companhia um do outro. Havia uma atmosfera de serenidade e tranquilidade, misturada com o zumbido suave das conversas. Lucille observou tudo isso com uma mistura de curiosidade e cautela.
Ben estacionou e Lucille ficou apreensiva, enquanto Anne chegava de moto e fechava o portão atrás deles. Engolindo em seco, Lucille sentiu a tensão no ar quando Ben começou a falar.
— Aqui nos esforçamos para tratar todas as pessoas bem, mesmo que não mereçam.
Lucille soltou um agradecimento sarcástico antes de sentir a dor em sua perna inchada quando Ben abriu a porta do carro para ajudá-la a sair. Anne apareceu com uma cadeira de rodas.
— Isso é para mim? — Lucille perguntou, desconfiada. - Eu vou aceitar, nossa tá doendo um pouco agora.
— É para chegarmos mais rápido. Confie em mim. — Ben respondeu com um olhar tranquilizador.
