Uma cidade turística é abalada por um conflito emocional entre Ben, um viúvo e dedicado administrador de um lar de idosos, e Lucille, uma mulher rica determinada a expandir seu resort sobre o terreno do lar, Recanto do Sol Nascente.
Enquanto lut...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Ben observou com olhos aflitos enquanto os enfermeiros levavam Lucille para dentro do hospital. Seu coração batia descompassado, impaciente para saber como ela estava. Ele tentou acompanhar, mas foi barrado na entrada.
As mãos suadas tremiam enquanto ele lutava contra a sensação de impotência que o dominava. A angústia o consumia enquanto ele esperava notícias, com a esperança de que Lucille estivesse bem.
Esther entrou apressada.
— Ben! Eu vim o mais rápido que pude — disse a advogada. Ben tinha as mãos na cabeça, um pouco desorientado.
— Ela entrou na minha frente praticamente, ela me empurrou e o carro a pegou de jeito. Foi horrível, ela bateu a cabeça.
— Calma, Ben — pediu Esther.
O médico se aproximou de Ben com um semblante sério e preocupado.
- Como ela está? - perguntou Ben, ansioso por notícias sobre Lucille.
- Vocês são parentes? - questionou o médico, seu olhar alternando entre Ben e Esther.
- Ele é o namorado dela - interveio Esther, percebendo a necessidade de esclarecer a relação entre eles. - Por favor, nos diga o estado dela - ela pediu.
O médico detalhou os ferimentos de Lucille e a necessidade imediata de uma cirurgia na cabeça devido aos traumatismos sofridos. Ben escutava atentamente.
O médico retornou ao atendimento e Esther orientou Ben quanto aos procedimentos antes de se dirigirem à recepção.
- Se eu não dissesse que você é namorado dela, ele não ia te dar informações. Então mantenha assim. Ela não tem ninguém aqui, além de você, não é? - explicou Esther, buscando garantir que Ben conseguisse as informações necessárias sobre o estado de Lucille.
- Ela não me tem. Aliás, ela foi cruel - disse Ben, com um tom ressentido, revelando seus sentimentos feridos pela situação.
Esther ficou confusa com a afirmação, mas continuou conduzindo Ben pela recepção, decidida a garantir que ele permanecesse informado sobre o estado de Lucille.
- Ela não tem ninguém aqui. Eu não sei, talvez seja melhor avisar a família, a mãe.
Enquanto Lucille estava na mesa de cirurgia, Ben sentou-se na ponta da poltrona, com as mãos juntas, angustiado. As imagens de Lucille sendo atropelada ecoavam em sua memória.
