Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô.
Eu iria a pé do Rio a SalvadorApós compartilharem a notícia com os amigos de Ben, Lucille sugeriu que ele a acompanhasse em uma importante conversa com Eleonor. Além disso, ela precisava resolver algumas questões na empresa e queria a presença dele ao seu lado. Decididos, eles partiram juntos para São Paulo, prontos para enfrentar os desafios que os esperavam.
São Paulo, 19:30
Lucille e Ben entraram no elegante restaurante onde Eleonor, a mãe de Lucille, os aguardava. Ao ver Ben, Eleonor não conseguiu disfarçar sua desaprovação, seus olhos frios o analisaram rapidamente.
— Mamãe, este é Ben, o amor da minha vida. E Ben, esta é Eleonor, minha mãe que me salvou a vida.
Ben estendeu a mão com um sorriso gentil, mas Eleonor apertou-a rapidamente e logo a soltou, sem expressar calor humano.
Sentaram-se, e Ben puxou a cadeira para Lucille, que agradeceu com um sorriso.
— Como você está, minha filha? - perguntou Eleonor.
— Mais feliz do que nunca, mãe. Estamos com os preparativos do casamento - disse Lucille, olhando para Ben com ternura.
Lucille acenou discretamente ao garçom e depois voltou sua atenção para Eleonor.
— Mamãe, por que não deixa Ben sugerir uma bebida para nós esta noite? Tenho certeza de que ele tem um paladar refinado.
Eleonor, meio incrédula, permitiu com um aceno de cabeça, e Ben pegou a carta de vinhos com um sorriso confiante.
— Que tal experimentarmos um Château Lafite Rothschild 1996? É um vinho extraordinário, tenho certeza de que vai surpreender seu paladar, Sra. Campbell - sugeriu Ben, com tranquilidade.
Eleonor ficou impressionada, mas fez um comentário hostil.
— Me surpreende um homem comum como você entender de um vinho sofisticado.
Lucille, orgulhosa, interveio.
— O Ben não é um homem comum - disse ela, com firmeza.
Ben permaneceu calmo, sem se deixar abalar pela hostilidade de Eleonor.
— Deixe-me provar que estou à altura, Sra. Campbell - respondeu ele, com um sorriso educado.
A tensão pairou brevemente na mesa antes de Ben continuar sua sugestão de vinho.
Ben se inclinou ligeiramente na direção de Eleonor.
— Eu e sua filha estamos juntos - olhou Lucille com ternura - E ... Eu gostaria de pedir a mão de sua filha em casamento, Sra. Campbell. Eu a amo mais do que tudo neste mundo. Sei que este não é o momento ideal, mas...
— Você está certo, não é o momento ideal - interrompeu Eleonor, com uma ponta de hostilidade. Ela tirou um contrato de sua bolsa - Por isso, quero que assinem este contrato nupcial.
Lucille ficou surpresa com a atitude da mãe, enquanto Ben estendeu a mão para pegar o contrato. Lucille, no entanto, segurou sua mão com firmeza.
— O que é isso, mãe? - indagou Lucille, com incredulidade em sua voz.
— Lucille, você é herdeira de metade da fortuna dos Campbell. E casar-se com alguém como ele requer precaução e proteção dos nossos interesses - respondeu Eleonor, com frieza.
— Ben e eu já temos um contrato nupcial em vigor, com um regime de bens. Nossa advogada cuidou de tudo - acrescentou Lucille, firme em sua posição.
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Blanco Y Negro - O Amor Sabe O Que Faz
RomanceUma cidade turística é abalada por um conflito emocional entre Ben, um viúvo e dedicado administrador de um lar de idosos, e Lucille, uma mulher rica determinada a expandir seu resort sobre o terreno do lar, Recanto do Sol Nascente. Enquanto lut...