Capítulo 4: Vingança

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   O rugido de Loki soou sôfrego e raivoso, sendo o irmão caçula ele nunca combinou com tais palavras

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   O rugido de Loki soou sôfrego e raivoso, sendo o irmão caçula ele nunca combinou com tais palavras. Seu urso sentia a necessidade de apressar os passos e checar por si mesmo o motivo do rugido do irmão.

   Seus pelos se eriçaram a cada movimento, o choque da adrenalina não o impedira de conferir a região em busca de qualquer coisa fora do normal.

   Ao chegar na cabana presenciou uma cena um tanto quanto violenta, Loki tinha agarrado um homem de 1, 80 pelos ombros e jogado contra um dos contêineres que havia ao redor da propriedade. Mas não sem antes fazer um belo estrago com o mesmo.

   O irmão mais novo estava muito focado em rasgar e rugir contra o infeliz, esse que mal conseguia dar dois passos sem cambalear.      Quando um outro com estatura mediana, corpo magro e cabelos sob os ombros se aproximou devagar apontando um rifle na direção do urso mais novo.

   A postura dizia muito sobre o idiota, ombros caídos e mãos tremendo. Ele podia sentir o medo do coitado a distância sem ao menos se esforçar.

   Não deixaria a situação ficar pior ao ponto de arriscar a vida de Loki, se aproximou sem muito esforço do homem que agora vacilava enquanto apontava a arma.

fique aí mesmo sua fera imunda! Ou vou te encher de bala.

VAMOS SEU IDIOTA FODIDO !!

    Loki não ouvia uma palavra que o homem gritava, não estava preocupado com o magricela e com o dano que poderia causar a seu urso. Tudo aconteceu em câmera lenta, Sven se aproximou do pequeno homem o agarrando pela cabeça usando apenas uma pata e arrancando o rifle de suas mãos com a outra.

    O homem se debatia e chorava como se fosse resolver alguma coisa lutando com um urso de 700 quilos, ao se deparar com o cheiro crescente de medo percebeu que não vinha apenas do homem e sim dos contêineres distribuídos em frente a cabana. Ao olhar ao redor viu uma jovem ruiva encolhida, tapando os olhos enquanto chorava feito uma criança.

    Se perguntou como não a tinha percebido antes? Então o cheiro de medo deu lugar a outros, alguns mais doces e sutis enquanto um era único e marcante. Amêndoas e pêssego, ele reconheceria sua companheira em qualquer lugar.

COMPANHEIRA!

   A constatação apagou a alegria e deu lugar à raiva ao perceber que esse humano mesquinho e nojento em suas mãos trancou mulheres inocentes e entre elas estava a sua mulher.

   Largou o homem no chão sem intenção alguma de deixá-lo escapar, queria o gostinho da perseguição correndo pelo seu corpo e alimentando o calor da raiva que o homem despertou em seu urso…se era assim, que ele lide sozinho com as consequências.

    Plaft! O homem caiu e ao invés de correr apenas se rastejava pelo chão como o verme que mostrou ser, Sven esperou que ele levantasse apenas para cair novamente de forma patética.

Bambi- A garota dos ursosWhere stories live. Discover now