Capítulo 2: Resgatada

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O lugar era fétido, meus olhos lacrimejaram as costelas e pescoço doíam e cada respiração parecia cravar agulhas e mais agulhas em meus pulmões

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O lugar era fétido, meus olhos lacrimejaram as costelas e pescoço doíam e cada respiração parecia cravar agulhas e mais agulhas em meus pulmões. Onde estava? Quantos dias fizeram desde que fui atacada em minha própria cama.

Trancafiada como um animal, seria com certeza a próxima presa. Mas o que fazer quando tudo que se ouve são os farfalhares de galhos e o som de água correndo, se ao menos eu soubesse onde estou se ao menos pudesse ver.

Ainda se sentia machucada e acuada pela forma que foi arrancada da cama no meio da noite ainda de pijamas e pantufas, sua situação era no mínimo infeliz.

Mãe! Ela lembrará de gritar, mas nenhuma resposta foi ouvida, isso apenas fez com que o brutamontes que a levava apertasse ainda mais forte seus braços e boca a fazendo perder a consciência.

Como um animal era assim que seus captores a trataram, nenhuma brecha podia ser vista em sua cela, nem mesmo podia dizer onde estava ou se o lugar tinha ao menos paredes além do metal.

Nunca ficou tanto tempo fora de casa, pensava em Estela e se a gata teria ração em seu comedouro já que mamãe certamente não lembraria da bola de pelos assim como ela se referia a sua gata mais vezes do que poderia contar.

O medo, às faíscas de raiva tudo era muito confuso e se sentiu estúpida por reagir, poderia ter ficado quieta e observado para onde a levavam mas gritou como se fosse seu último dia na terra, ela esperava que não fosse.

O homem a agarrou tão forte enquanto apertava seu pescoço, sentiu sua reserva de ar sumindo aos poucos e depois não sentiu mais coisa alguma.

Elas não vão morrer de fome ou algo assim Joe? – escutou um de seus captores.

E desde quando se importa com as mercadorias seu idiota?–respondeu aquele que a capturou naquela noite.

Se elas morrerem vão dar mais trabalho, corpos não desaparecem com tanta facilidade seu embecildisse o outro sarcasticamente- Sem falar que não pagam por mercadoria fria.

Acho que tem umas latas de feijão no carro, são bem magras menos a loirinha é claro...acredito que seja o suficiente para as quatro.

Quatro? Havia outras garotas com ela naquele lugar sujo, mas o que eles queriam dizer com mercadoria. A cabeça de Tessa dava voltas e voltas, mas não conseguia chegar em nenhuma conclusão racional.

O feijão frio tinha gosto de lixo, que porcaria era essa e por que tinha aparência estranha? Ótimo, além de tortura psicológica eles partiriam para o física.

Não tinha como descobrir onde estava e que momento do dia era, mas torcia para que qualquer pista caísse no seu colo, mas o que veio a seguir não era nada do que esperava.

Não tinha como descobrir onde estava e que momento do dia era, mas torcia para que qualquer pista caísse no seu colo, mas o que veio a seguir não era nada do que esperava

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Bambi- A garota dos ursosWhere stories live. Discover now