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- Jantarzinho não é pouca merda não - Eu falo quando Helô aparece com um vestido rosa bonitinho demais pro que eu achei que seria só ir comer fora de casa. 

- Tudo pra agradar você - Ela diz se aproximando e depositando um rápido beijo em meus lábios

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- Tudo pra agradar você - Ela diz se aproximando e depositando um rápido beijo em meus lábios. 

- E pra onde vamos, senhorita? - Pergunto enquanto abro a porta e espero ela passar e tranco. 

Entramos no carro e começo a reparar em como ela tá nervosa, de novo mordendo as unhas ou passando a mão pelos cabelos. Típico da Helô. 

- Segredo - Ela diz com um sorrisinho fechando a janela que com o vento do carro em movimento bagunçava seu cabelo. 

O caminho inteiro é marcado pela conversa monótona, basicamente, não tinha coisas sobre nós que a gente ainda não sabia. Por isso ainda era meio difícil, mesmo que tentássemos conversar sobre algo que fizemos no dia. 

Que seria pelo menos menos uma novidade, né? 

Algo a parecia estar incomodando, sempre com uma cara enojada com algo, além do olhar distante de quem escondia algo. 

- Amor, tá tudo bem? Você tá parecendo meio nervosa, sei lá - Eu falo tentando quebrar o gelo. 

- Chegamos, melhor entrarmos logo - Ela responde quando percebe que já estacionei d efrente para o restaurante de comida tailandesa, que consideramos como o melhor de Londres duas semanas depois de termos nos mudado pra cá. 

Ao sentar na mesa e realizar o pedido, Heloísa parecia cada vez mais nervosa e eu não conseguia simplesmente ignorar o fato dela estar assim. 

- Tem como me responder se você tá bem? Só estou preocupado contigo - Eu pergunto desta vez mais ríspido, pra que haja uma resposta sem titubear. 

Dessa vez ela me encara com a feição de medo se esvaindo, e aparecendo a de determinação e certa felicidade no fundo dos olhos. Ela claramente vai me contar uma coisa que provavelmente vai mudar nosso rumo. 

Será que vou ser pedido em casamento? Esse mundo tá desconstruído mesmo, né? Que mal faria? 

- Preciso te contar uma coisa - Ela fala com um sorrisinho nervoso no rosto. Estou retribuindo o sorriso, olhando pra sua mão na espera dela sacar a aliança. 

- Claro amor, qualquer coisa - Digo confiante. 

Ela começa a meio que reunir palavras na cabeça, na busca de poder se comunicarda melhor forma possível. 

- Bom, você sabe que ultimamente eu tenho estado meio estranha - Eu interrompo ela, dizendo que todos tinham percebido isso - Então, ontem quando eu fui na casa dos meus pais, estavam mais ou menos nossas mães e o Jude reunidos. 

- Tá, conta logo. Eu hein. 

- Eu tô grávida. 

Talvez meu mundo tenha parado por um momento. 

Talvez eu nem lembre exatamente o que qualquer outra pessoa ao meu redor estivesse falando além de ouvir a voz da Helô dizendo que está com um filho meu em sua barriga. 

Umas lágrimas, começam a surgir em meus olhos. Completamente involuntárias e felizes. 

Pensando no rostinho que poderia ter aquela criança que estava por vir. Um filho, nosso filho. 

Heloísa está coberta de preocupação, talvez por eu só estar chorando e não falando nada sobre o que ela acabou de me contar. 

De repente, minhas lágrimas se misturaram com um sorriso aberto e feliz. Corro pra abraçar ela que levanta entusiasmada com a minha reação. 

Nenhum dos dois se importando com aquelas pessoas que estavam se perguntando o que caralhos estava acontecendo em volta. 

- Jesus, eu tava com tanto medo de como você ia reagir - Ela fala entre algumas lágrimas e ainda apertada pelo meu abraço. 

Eu balancei a cabeça em negativo, e comecei a fungar devido ao choro. 

- Nunca, nem acredito que você pensou isso de mim - Eu falo e ela ri - Você e esse bebê são meu mundo,minha felicidade. Tudo o que eu poderia querer de bom na vida. 

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Finalmente o carro para em frente a nossa casa. 

Os olhares maliciosos começam a surgir em ambos os rostos. Tenho certeza que li em algum lugar um artigo que grávidas gostam ainda mais de furunfar. E eu acho essa ideia boa demais!

Se beijar no carro, se tornou uma opção desde quando saímos de Sunderland. Simplesmente ninguém além de fãs nos reconheceriam, então se tornou quase que rotineiro. 

Mas hoje tá diferente. 

- Tá pronta pra continuar isso em casa? - Digo entre uma respiração pesada e ofegante. 

- Aqui, no sofá, na cama. Aonde você quiser. 

- Desse jeito, o segundo vai vir rápido demais - Digo a fazendo rir, mas sem distrair do momento. 

Comecei, assim que entramos na casa, a empurrar ela de leve contra a parede. Tentando fechar a porta atrás de mim e buscar não fazer ela perder o interesse naquilo. 

Nossos lábios grudados e as mãos de Helô percorrendo meu abdomem me arrepiam. 

Quando percebi estava gemendo levemente contra sua boca, porque sei como isso a deixa. 

Com uma certa urgência, e por dizer que iria pra qualquer lugar, eu começo a conduzir Heloísa até o sofá enorme que tem na sala. 

Os beijos se tornavam mais intensos a cada segundo, até um momento em que não podíamos mais nos aguentar. 

Num súbito as roupas já estavam jogadas no chão e tudo já havia começado. 

Senti o gemido falho e ofegante dela percorrer meu ouvido como música. Me deixando completamente louco da cabeça. 

O ritmo era tão frenético, que em um determinado momento comecei a desacelerar com medo. 

- Tá tudo bem? - Ela pergunta ainda ofegante. 

- Sim, mas acho melhor a gente parar por aqui. 

- Jobe... 

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Oii, capítulos mais curtos do que o que eu geralmente posto em todas as minhas fics (inclusive vão ver), porque estou cada vez mais tentando buscar tempo pra atualizar aqui. 

Peço que me entendam, por favor. Sei que vocês gostam de acompanhar e eu também gosto de escrever, mas é um passatempo que nem sempre eu tenho tempo kkkkkk

É isso, próximo capítulo encerrará esta grande jornada! 

Votem e comentem!!bjs. 

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⏰ Last updated: Apr 20 ⏰

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Todo esse tempo | Jobe BellinghamWhere stories live. Discover now