Todo esse tempo | Jobe Bellingham

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Deixe a luz entrar.

Não se esconda nas sombras, me deixe fazer parte de você, da sua vida.

Não sei porque penso isso, Jobe me faz pensar assim.

Olhar as mensagens, os olhos dele tudo me faz pensar assim.

Não me considero como se fosse a luz na vida dele, mas a letra dessa música me diz algo sobre o Jobe. Consigo ver a personalidade dele nela, é como se estivessem vendo dentro da alma dele e depois escrito a música.

Berrando na sua porta dos fundos porque eu quero entrar.

As vezes eu estou cansada de tentar, só isso.

Faço tanto coisa por você, olho por você, morro por você.

Me deixe entrar Jobe, me deixe ver você, falar com você, desabafar, conversar, entender você.

Pense como se fôssemos personagens de um livro, um romance de época talvez? Imagine você e eu de roupas super formais e desconfortáveis.

Dançando em um baile e se cortejando, falando "My Lord" o tempo todo e se apaixonando ardentemente.

Pare de tentar se esconder.

Acenda a sua luz.

Olhe pro mundo.

Veja tudo e passe a pensar melhor, dormir melhor, acenda sua luz e veja.

Analise a paisagem, cada folha de cada árvore, cada gota que cai de cada nuvem.

Olhe pra nós, eu e você, voltando a mesma coisa.

Não deixe que a gente volte a estava zero, olhe em volta, me analise, sonhe comigo.

Faça o que você sabe fazer de melhor, não esconda sentimentos, me escreve, me liga. Fala comigo.

Seja quem você sempre foi, mas lembre de mim também.

Dos meus sentimentos, meu coração que bate forte demais quando você tá longe, das lágrimas que escorrem em meu rosto quando penso em você com ela.

Meu choro é dramático demais, tanto que chego a soluçar, perder o ar e as lágrimas rolam uma em cima da outra.

Agarre meus cabelos enquanto eu choro, segure-os pra mim, e limpe minhas lágrimas.

Mas quando você limpa elas, a vontade de chorar só cresce.

Daí eu olho pros lados e você nem tá lá.

Nunca esteve.

O que era bom não faz mais sentido hoje, não me lembro a última vez que não chorei depois de te ver.

Porque olhar pros seus olhos que escondem alguma coisa dói. E dói demais, tanto que não posso aguentar.

Corro pra casa toda vez pra chorar, enquanto me embebedo pra esquecer você.

Mas não dá.

Só me faz lembrar mais.

Eu gosto de academia e você sabe disso, por isso toda vez que apareço pra malhar, ou seja todo dia, eu lembro de você.

Eu gosto de sanduíche natural e é outra coisa que você sabe, toda vez que sua mãe aparece com um pra mim eu lembro de você de novo.

Olhar pro céu me lembra você, de tanto saber sua obsessão por chuva.

Estar entre as cobertas me faz lembrar você também, o quentinho delas me lembra os seus braços, o travesseiro fofo me lembra seu cabelo.

Lembra daquele filme?

Meu primeiro Amor.

É uma menina e um menininho, ele é mais tímido e ela é mais alto astral.

Me lembra a gente.

Você é meu primeiro amor. O primeiro que eu beijei, o primeiro que eu sonhei em me casar, o primeiro que eu pensei quando estava longe.

O primeiro que eu chorei todas as noites quando me abandonou.

Eu odiava chorar, era uma coisa que eu fazia quando estava triste demais pra desabafar com alguém.

Mas você me fez gostar de chorar.

Eu não conseguia dormir sem chorar, era quase um ritual.

Colocava uma música, geralmente essa.

E pensava em você, pensava na gente.

Eu não te superei, nunca, e nem vou.

A realidade é que eu não sei o que é viver sem você, sem pensar em você, sem dormir com você.

Mas não consigo olhar pra você, e sentir vontade de estar lá.

Eu só queria poder te dar um ombro amigo, ser alguém que você pode conversar. Desabafar, falar sobre sentimentos que ninguém mais poderia saber.

Talvez eu desconfie que você não é mais o mesmo.

Quem tá na sua mente?
Quem tem seu tempo?
Com quem você tem curtido? E porque eu não posso te fazer meu?

Não sei como te conquistar, falar é difícil pra mim e você sabe disso.

Não posso partir pra cima, eu já fiz isso demais.

Meu medo é maior, não me deixa pensar, não me deixa sorrir, não me deixa chorar.

Se você costumava me mandar mensagem, checando se eu estava bem, e agora você me trata como se eu não valesse nada?

Qual é a sua?

Se você tem outra me fala logo.

Porque toda noite eu sento e falo com você, pela lua.

Pelas estrelas.

Eu tento chegar em você por elas, esperando que você fale comigo por elas também, mas não sei se você tá lá.

Talvez eu seja uma idiota, que senta sozinha e maluca por falar com a lua.

Fantasmas da minha mente me fazem olhar e pensar em você.

Eu fico muda, misteriosa demais.

Escondendo o jogo, pra você não pensar que eu sou uma boba.

Mas eu quero você como eu quero...

Pensava que te ver jogar não ia me conquistar.

Mas apesar de tudo você ainda precisa de um retoque, fiz um desenho de você que ainda está no rascunho, mas vou terminá-lo.

Não tem mais volta, não tem jeito, você já caiu na minha cilada.

Era cada um por si, agora é você por mim e eu por você e mais nada importa.

Qual é o problema de querer você como eu quero?

Ouvi dizer que você toca violino.

Quando você se interessou por isso?

Me faz lembrar de quando fomos pra Nova York, olhamos os prédios e eu pude ouvir violinos nas ruas.

Isso te fez se interessar?

Amar você foi realmente difícil.

Vamos pra qualquer lugar onde ninguém saiba quem somos.

Pensar, olhar um pro outro e imaginar nosso futuro.

Eu te amo a primeira vez,
Eu te amo a última vez,
Eu sou a princesa
Compreenda as minhas linhas brancas
Porque eu sou sua cantora de Jazz
E você é o líder do meu culto
Eu te amo pra sempre.

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Capítulo melancólico, inspirado por algumas músicas:
1. Let the light In
2. Love Song
3. Talking to the Moon
4. Aquela do solo de guitarra
5. Ultraviolence

Deixei algumas pro próximo capítulo do meu mano Jobezinho.

Até logo, beijinhos!