— Tsc... Quanta falta de consideração comigo. – Bufa e se senta em uma poltrona que tinha no quarto do baixinho. – Vou dizer logo o porquê de ter vindo. Sua mãe fez um negócio errado, fechou parceria com gente perigosa.

Derrepente uma lembrança invade sua mente, mas será que isso está relacionado? A senhora Park devia ter um motivo e tanto para surtar no dia anterior e absolutamente do nada resolver dar uma festa para sócios e envolvidos mais próximos a organização.

— Do que você está falando?! – Teme pela resposta, se encolhendo em reflexo quando a alfa se levanta novamente.

— Ele é latino-americano, pele morena brilhante e reluzente, aparentemente jovem... Hmm... Ah, e alfa lúpus. – Ela sorri com desgosto ao se referir ao tal alfa. – Talvez ele tente falar com você ou entrar em contato. Não aceite, não fale com ele. Concelho de "amiga".

Ela se afasta e logo sai do cômodo, deixando um ponto de interrogação na mente do ômega, afinal, o que de tão grave teria acontecido para aquela que jurou sua morte vir pessoalmente lhe alertar?

Não sabia, poderia ser mentira, mas ela estava tão séria... Ela conseguiria mentir dessa forma?

Escutou novamente batidas em sua porta, e desta vez realmente eram as empregadas. Fizeram tudo o que deveriam fazer e quando já estava na hora de sair elas o levaram até o carro que o levaria a boate.

O caminho não foi demorado, e ao chegar foi rapidamente direcionado até o interior do prédio, onde passava era reverenciado pelos empregados e convidados. Seu nariz estava empinado, sabia que era uma celebridade lá dentro, um quase deus, e todos ali fariam de tudo para conseguir lhe agradar.

Assim que entrou foi seguido por quatro seguranças e novamente foi levado, desta vez ao segundo andar, onde sua mãe estava o esperando.

Não bateu na porta para entrar, apenas invadiu a sala e já foi logo pedir a benção a sua progenitora.

— A benção, mamãe. – Juntou as palmas e estendeu em direção a ela.

— Deus lhe abençoe meu filho. – cobriu as duas mãos do ômega mais novo e o deu um beijinho na bochecha.

O mais novo percebeu que um cheiro forte pairava na sala. Diferente e que nunca havia sentido na vida, quase tão forte como o de Jungkook. Olhou em volta quando foi liberado por sua mãe, vendo que tinha um outro alfa ali.

Seu corpo se arrepia ao sentir o olhar intenso que ele direcionava a si. O único alfa da sala era idêntico ao que sua "amiga" disse mais cedo.

Sua pele morena, olhos castanhos hipnotizantes, um corpo forte e alto e o principal, cheiro de um alfa lúpus.

Não entendia o motivo de lhe encarar tanto, sabia que era bonito e tinha um corpo maravilhoso, porém estava ficando desconfortável com a forma que era observado com tamanha atenção.

— Esse é seu filho, senhora Park? – O moreno perguntou, ainda olhando o ômega baixinho.

— Ah sim! É sim. Jimin, cumprimente nosso convidado. – Praticamente ordena.

Sem muito o que fazer, o loirinho se aproxima e estende sua mão ao alfa.

— Park Jimin, prazer. – O alfa segura sua mão, o olhando fixamente e o puxa para perto, lhe dando um abraço, logo sussurrando no ouvido do ômega.

— Prazer é na cama, querido. – O sotaque latino o acompanhou juntamente com um sorriso cafajeste. – Me chame de Dom. – "Esse cara deve achar que eu nasci ontem!" Jimin pensa, com a expressão fechada pela ousadia do alfa.

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⏰ Last updated: Jun 01 ⏰

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