Para O Meu Querido Perseguidor

21_O meu vizinho.

Alisha Vilvert

Nada mais do que um fim de semana reservado só para mim.

E como eu estava rezando para chegar, só são 2 dias, que podem me fazer distrair de tudo que aconteceu nos últimos 5 dias.

Estava me preparando para ir ao shopping, esgotar os cartões de créditos que o meu pai deixou para mim.

"Mais vou controlar as minhas emoções para não acabar ferrando todos os créditos."

Estou usando um vestido floral, com sandálias pretas, que me ficavam super bem.

Saio do meu quarto, e vou a sala de estar, a procura das chaves do meu carro, mais não está aparecendo.

Encontro a Flora fazendo limpeza na sala.

— Flora não viste as chaves do meu carro? — Pergunto.

— o senhor Jacob levou ele para o trabalho. — afirmou ela.

— E ele levou sem a minha permissão, mais que garoto abusado, como vou para o shopping agora? — falo frustrada.

— A senhora poderia chamar um dos seus amigos? — perguntou a Flora.

— Eu acho que você tinha que dizer "amigo" porque naquele colégio eu só tenho um. — Digo seca.

— E agora tens a Tabatha também, né? — Perguntou ela com as sobrancelhas franzidas.

— É, sim, ela também. — minto para ela. — eu vou indo, vou chamar um táxi privado, fica bem Flora. — sorrio amarelo.

Logo que abri a porta da mansão, o sol iluminava o meu rosto.

Chego até ao passeio e tento chamar por um táxi privado pelo meu telemóvel, mais ninguém está aceitando a minha corrida.

Ligar para Lucas seria uma má ideia porque o segurança dele não larga ele por um momento.

"Que sufoco."

Tento pensar em como vou conseguir uma carona de alguém, mais nada me passa pela cabeça.

Até que eu vi ele.

"Cristopher."

Ele estava saindo também da sua mansão, que até agora, ainda aparenta que ele vive sozinho.

Tento não dar as vistas nele, porque não nos falamos há dias.

E o facto de ele ser o meu vizinho não está me ajudando em nada.

Mais os nossos olhos acabaram se perder novamente um do outro, que fez com que o meu coração volta-se a bater novamente como se até ele nem estava batendo.

Acenou para mim com um leve sorriso. O que eu mais ficava confusa, como é que ele poderia mexer assim comigo deste jeito, e esquecer o que aconteceu entre nós.

Mais se ele não se importa, então também não vou me preocupar em fazer isso.

Ele vem caminhando até chegar ao meu encontro.