11_Eu sabia que ia dar merda...

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Alisha Vilvert

Estou saindo da biblioteca assim que eu me deparo com a Emily, parece que ela estava abotoado a camisa dela.

"Afinal essa garota ainda existe e ninguém me disse?"

— Oi... Alisha. — O espanto transformou em seu rosto.

A menina até parece que está aterrorizada só de me ver.

— Oi Emily. — Digo seca. — Você não deveria estar  na aula?  — Digo dando um sorriso falso.

— Ahm... Eu estava fazendo algo. — Disse ela agora mordendo o lábio. Eu conheço muito bem a Emily para saber que ela está mentindo.

Mais eu não me importo com que ela deixa de fazer ou com que ela faça.

— Okay. — Digo simples, passando por ela.

Mais assim que passo por ela, noto o Bryan a sair da sala de música.

Fico surpresa em ver ele a sair de lá, já que ele diz que aprender a tocar instrumentos é coisa de fraco.

— Bryan, o que você está fazendo aqui? Pensei que estarias a treinar ou estar na aula? — Digo espantada.

Bem, não é que seria a primeira vez o Bryan matar aula.

— Eu estava, só vendo algo. — O seu rosto estava todo branco.

Eu sei que ele está mentindo.

Mais agora todo mundo vai ficar mentir para mim.

— Bryan não menti para mim, o que você estava fazendo aqui? — Digo cruzando os meus braços, de forma autoritária.

— Acredita amor, eu só vim ver algo. Além do mais isso não é assim tão importante. — Ele deu um meio sorriso. — Amor, não tem nada para você se preocupar, agora eu preciso de ir, nos vemos hoje. 

Me dá um selinho rápido, e vai embora.

O sino toca.

[...]

— Você agora mata aula? — Perguntou o Lucas surpreso.

— Bem... Foi a minha primeira vez, e eu estava precisando. — Digo simples.

— Alisha eu não conheci você assim. — Falou me provocando.

— Não exagera, até parece que você nunca matou nem sequer uma aula. — Falei com sorriso de canto.

— Bem... — Disse ele coçando a nuca.

— Você nunca? — Fiz uma careta. — Eu nunca foi a garota certinha.

Acompanhei ele até ao estacionamento, o seu motorista estava esperando pelo Lucas.

— Bem, o bebê já está entregue. — Falo provocando.

— Foi uma pena não ter conhecido a tal Tabatha, para próxima. — Falou simples. — O meu motorista agradece. — Sorriu e se foi.

Vou a caminho do meu carro, e entro.

O comentário do Lucas me deixou sem graça.

Eu estou muito decepcionada com a Tabatha, primeiro dia e ela já trouxe problemas, além do mais não se preocupou em aparecer no colégio.

Só estou imaginando os meus pais saberem disso.

Enquanto estou dirigindo no meu lindo carro, estou ouvindo a música da Ariana grande.

Para O Meu Querido Perseguidor Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang